A imigração japonesa começou no início do século XX, como um acordo entre o governo japonês e o brasileiro, uma vez que o Japão vivia uma série crise econômica. Por outro lado, o Brasil necessitava de mão de obra para a lavoura do café.
A colônia japonesa do Brasil está dividida em: isseis, nisseis, sanseis e yoseis.
O Dia da Imigração Japonesa é comemorada no dia 18 de junho porque foi a data na qual o primeiro navio aportou ao Brasil com imigrantes japoneses, no porto de Santos, em São Paulo, em 1908.
O navio Kasato Maru trouxe 165 famílias que vieram para trabalhar nos cafezais, outros na exploração de borracha na Amazônia ou nas plantações de pimenta no Pará, que eles próprios trouxeram.
A chegada de navios ocorreria de forma irregular por conta das duas guerras mundiais e a última embarcação a trazer imigrantes japoneses, o navio Nippon Maru, aconteceu em 1973.
A maior parte dos japoneses eram camponeses pobres, oriundos das províncias do Sul e do Norte do Japão, e foi no estado de São Paulo que permaneceu a maior parte dos colonos japoneses que vieram para o Brasil.
Calcula-se que 2 milhões de japoneses e seus descendentes vivam no país e destes 1,3 milhões estejam no estado de São Paulo.
Assim é o estado que mais tem descendentes e com a influência nipônica mais acentuada. Vários japoneses também se estabeleceram em cidades como Atibaia, Suzano e Lins; e na capital, o bairro da Liberdade tornou-se o “bairro japonês” devido à grande concentração de moradores dessa nacionalidade.
Diferente do que ocorreu com outras comunidades japonesas espalhadas pelo mundo, aqui muitos nipônicos casaram-se com os nativos e adotaram a religião local.
Fonte: calendarr