O único suspeito preso após o ataque a um carro-forte na Rodovia Cândido Portinari, em Restinga, na região de Franca, ocorrido no mês passado, foi transferido para uma unidade prisional de Avaré.
Roberto Marques Trovão Lafaeff, de 36 anos, foi levado do Centro de Detenção Provisória de Franca para a Penitenciária 1 “Dr. Paulo Luciano de Campos”, onde deve permanecer até o julgamento.
Lafaeff responde por uso de documento falso, furto e organização criminosa. Ele foi preso em 10 de setembro, um dia após a tentativa de assalto ao veículo da empresa de valores Protege.
Conforme o noticiado pelo portal FNT, Lafaeff foi preso ao procurar atendimento médico na cidade de Valinhos, na noite de terça-feira, 10 de setembro.
Roberto deu entrada em hospital de Valinhos com ferimento de arma de fogo e apresentando documentos falsos, numa clara indicação de que o criminoso foi um dos responsáveis pela explosão do carro forte da empresa PROTEGE ocorrida no dia 9 de setembro de 2024, no município de Restinga e objeto de investigação do Inquérito policial em andamento. A lesão no pé que ensejou a levada de Roberto até aquele nosocômio na cidade de Valinhos muito provavelmente ocorreu durante a troca de tiros que houve entre os criminosos e os policiais na cidade de Serra Azul. O delegado Gabriel Fernando Tomáz, da DIG de Franca, solicitou a prisão temporária por 30 dias e a remoção de Roberto para Franca à Justiça de Valinhos.
Depois da alta médica na Santa Casa de Valinhos, ele foi transferido para a Cadeia do Guanabara, em Franca, e depois para o CDP da mesma cidade, após ter a prisão temporária convertida em preventiva.
Na última sexta-feira (18), ele foi levado para a unidade em Avaré por determinação da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Noroeste do Estado Regional, da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
A defesa já havia feito uma solicitação nesse sentido, com a intenção de deixar o suspeito mais próximo de familiares.
Nove meses antes da prisão, Lafaeff já tinha sido preso por guardar um ‘arsenal de guerra’ dentro de casa, segundo a Polícia Civil.