A jovem brasileira encontrada morta no Japão, na madrugada de quinta-feira (1°), foi identificada como Amanda Borges da Silva, de 30 anos, natural de Caldazinha, na região metropolitana de Goiânia. As informações são do g1.
Amanda era licenciada em Letras pela UFG, e conquistou o título de mestre em março de 2023. A brasileira era apaixonada por Fórmula 1 e fã declarada do piloto britânico Lewis Hamilton. Ela chegou a assistir presencialmente o último Grande Prêmio (GP) de Fórmula 1 de Interlagos, em São Paulo, que aconteceu em novembro de 2024.
Durante a viagem, a goiana esteve no no GP de Fórmula 1 do Japão, no dia 6 de abril.
A brasileira foi encontrada morta em um apartamento próximo ao aeroporto Narita, em Tóquio, onde deveria ter embarcado para o Brasil horas antes. Um homem do Sri Lanka foi preso suspeito do crime. A causa da morte ainda é desconhecida.
O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio, afirmou que tem ciência do caso e está em contato com os familiares da brasileira, a quem presta assistência consular, e com as autoridades locais japonesas.
Suspeito de incêndio é preso
A polícia japonesa prendeu, no sábado (3), um homem suspeito de ser responsável pelo incêndio que matou a pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos. O corpo dela foi encontrado com marcas de queimaduras, dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, na quinta-feira, 1.
De acordo com informações da NHK, mídia estatal do Japão, o suspeito se chama Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga. Ele tem 31 anos, é do Sri Lanka e está desempregado. Ainda segundo a NHK, ele morava no apartamento de dois andares no bairro de Hon-Sarizuka.
Udayanga é suspeito de incêndio criminoso, pois saiu do apartamento sem apagar o fogo. Segundo a NHK, o incêndio teria começado no quarto e se espalhou para as paredes e o teto do apartamento.
Ele foi interrogado pela polícia e admitiu as acusações. Udayanga afirmou estar em tanto pânico que não conseguiu apagar as chamas.
A polícia japonesa ainda investiga as circunstâncias do ocorrido e qual o relacionamento de Udayanga com Amanda.
Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e havia acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.
Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.
Um amigo da brasileira contou que ela parou de responder mensagens cerca de duas horas antes do voo dela de volta ao País.