Ao ataque
A fala do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, no último final de semana em que defendia a formação de uma frente Sul-Sudeste e pelo protagonismo político das duas regiões ainda vai render muitas discussões. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, resolveu defender seu estado e atacar o governador. “Não é definitivamente o sentimento de Minas Gerais, tampouco dos mineiros e das mineiras. Minas Gerais é uma síntese muito perfeita do Brasil. Nosso sentimento verdadeiramente em relação aos nordestinos, aos nortistas, é de apreço, de respeito, de admiração por uma série de fatores”. E finalizou: “A fala infeliz do governador mereceria no mínimo um pedido de desculpas em razão da má expressão”.
Herói
Durante o depoimento de Anderson Torres, na CPI de 8 de janeiro, no qual ele afirmou que também quer esclarecer o que aconteceu no dia, uma cena chamou a atenção de todos. Foi quando a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), pediu desculpas ao depoente, por não ter ido visitá-lo durante sua prisão. Mais: Damares o chamou de “amigo”, “herói” e “com certeza o melhor secretário de Segurança do Distrito Federal”. “Não consegui te visitar, você não sabe o quanto foi difícil para mim não poder te visitar. Eu não tinha em você um companheiro, tinha um amigo, um homem comprometido com as crianças”.
Olho no chocolate
A Nestlé não acredita muito na adoção do “imposto do pecado”, que oneraria os produtos intensivos em açúcar. A multinacional suíça já anunciou um investimento de R$ 2,7 bilhões em suas operações de chocolate e biscoito, com destaque para a fábrica de chocolate em Caçapava (SP). E estuda negociar uma publicidade nas embalagens alertando para o consumo excessivo do produto (perto da linha do que fazem os cigarros). Defende também um escalonamento tributário – e o açúcar é o insumo essencial da companhia.