O mercado imobiliário brasileiro fechou 2024 com resultados positivos, segundo publicação realizada sobre a Comissão de Indústria Imobiliária (CII) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O documento destaca recordes em vendas e lançamentos, impulsionados por políticas habitacionais como o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que representou 46% das vendas no segundo trimestre. Além disso, a publicação também informa que debates sobre a reforma tributária ganharam relevância ao longo do ano, com a CII liderando iniciativas para preservar a competitividade do setor.
Conforme informado na publicação, o terceiro trimestre de 2024 foi positivo, com as vendas de unidades residenciais crescendo 20,8% em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado do ano, os lançamentos aumentaram 17,3%, refletindo a alta demanda por moradia, de acordo com os dados divulgados na matéria.
A sustentabilidade do financiamento habitacional foi outro tema central em 2024. Segundo os dados apresentados, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) desempenharam papéis importantes como fontes de funding. A publicação informa que para evitar desvios de recursos e aprimorar a eficiência do FGTS, a CBIC criou um grupo de defesa permanente do fundo, que atuará junto ao governo e ao Congresso Nacional.
No conteúdo divulgado é possível observar que a reforma tributária foi um dos principais desafios enfrentados pela CII. Durante o ano, a comissão promoveu estudos e debates para analisar o impacto das novas alíquotas do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Segundo estudo da CBIC, a carga tributária do setor pode variar de 23,2% a 103,7%, dependendo da regulamentação adotada. Para mitigar esses impactos, a CII propôs ajustes e um modelo de transição suave que assegure a competitividade do mercado.
José Antônio Valente, diretor da empresa de locação de equipamentos em Jundiaí, São Paulo, para construção civil, Trans Obra, afirmou que a publicação feita no site CBIC apresenta dados valiosos para compreender o desempenho do mercado imobiliário e o impacto direto na construção civil em 2024. Os números positivos, como o aumento de 20,8% nas vendas de unidades residenciais no terceiro trimestre e os 17,3% de crescimento nos lançamentos acumulados, demonstram que o setor continua sendo um pilar estratégico para a economia brasileira. José Antônio continuou dizendo que um ponto de destaque é o papel das políticas habitacionais, especialmente o programa Minha Casa Minha Vida, que representou quase metade das vendas no segundo trimestre. “Esse dado reforça a importância de iniciativas que conectam demanda habitacional e investimentos na construção civil. Além disso, a atuação da CBIC na defesa de um modelo de transição tributária é fundamental para garantir a sustentabilidade e competitividade do setor em um cenário de mudanças regulatórias”.
A publicação também informou que além de reuniões específicas, a CII realizou Rodadas de Negócios, conectando incorporadoras, construtoras e investidores. Temas como alienação fiduciária, sustentabilidade do FGTS e alternativas ao saque-aniversário estiveram no centro das discussões.
Perguntado sobre a publicação, José Antônio afirmou que para empresas que atuam no setor de construção civil, como as unidades especializadas em locação de equipamentos em Foz do Iguaçu, Paraná, os resultados do estudo apontam para uma oportunidade significativa de atender à crescente demanda por obras residenciais. José continuou dizendo que o crescimento de lançamentos habitacionais estimula a procura por soluções ágeis e eficientes, como o aluguel de máquinas e equipamentos que otimizam os prazos de construção e reduzem custos. “A iniciativa do CBIC é um exemplo de como uma análise técnica aprofundada pode promover o crescimento sustentável do setor de construção civil e do mercado imobiliário”.