“Vinde, exultemos de alegria no Senhor!” (Sl 94,1).
O Terceiro Domingo do Advento nos convida à alegria. Toda a liturgia canta e celebra esta emoção importante da alma humana. O seu fundamento é a encarnação do Verbo, que nasce para nos salvar. A alegria é dom do Espírito (Gl 5,22).
Há fatores e causas que provocam alegria ou tristeza. Como encontrar o equilíbrio e conservar, além de tudo, a paz interior? Quando fizermos de Deus o centro de nossa vida, então experimentaremos a alegria e a fecundidade de nossas ações. Somos alegres por aquilo que ele faz em nós, por suas obras da criação, redenção e santidade.
“Os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados” (Mt 5,11). As obras de Jesus revelam a sua pessoa e missão.
“Alegre-se a terra que era deserta e intransitável, exulte a solidão e floresça como um lírio. Germine e exulte de alegria e louvores… Os que o Senhor salvou voltarão para casa. Eles virão a Sião cantando louvores, com infinita alegria brilhando em seus rostos: cheios de gozo e contentamento, não mais conhecerão a dor e o pranto” (Is 35,1-2.10).
O agricultor confia e espera a ação da natureza, gerando a planta e os frutos das sementes. “Também vós, ficai firmes e fortalecei vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5,8).
O nascimento do Menino Jesus é um ato gratuito do amor do Pai, generosa resposta de Maria e José. Unidos ao Salvador, temos a força do seu Espírito, que nos impulsiona na fé, esperança e caridade.
“Coloca no Senhor tua alegria, e ele dará o que pedir teu coração” (Sl 36,4).
Dom Paulo.
