“Simão, filho de João, tu me amas?” (Jo 21,16).
João 21,1-19 narra a terceira manifestação de Jesus ressuscitado aos discípulos, “à beira do mar de Tiberíades”. Eram 7, e Pedro o líder do grupo. Tudo aconteceu em meio a uma pesca noturna infrutífera. Mas a manhã se apresentou radiosa com a presença do Senhor, com sua bondade e amizade, na abundância dos peixes, brasas acesas, pão e refeição.
Sem Jesus, a missão não tem fruto, titubeia nas noites, entra em crise, a Igreja perde a sua identidade. Sem a fé na ressurreição, a tarefa da comunidade é estéril.
Jesus ofereceu a Pedro um encargo pastoral, que se fundamenta na confiança, no amor e filial intimidade: representar na Igreja e para a Igreja a presença daquele que deu a vida pelas ovelhas. Amar a Ele é dar a vida, ser pastor é servir amando.
O ofício e a autoridade fundem-se no amor, na fidelidade e nas provações: “É preciso obedecer a Deus, antes que os homens ” (At 5,29) e, com a força do Espírito, continuar a obra de evangelização. Mesmo nas tribulações, o nome de Jesus deve ser anunciado, como um ” cântico novo” em louvor, honra e glória “ao que está sentado no trono e ao Cordeiro” (Ap 5,13). Entramos nesta roda de louvor e alegria, pois fomos libertos pelo sangue de Cristo e adoramos aquele que vive para sempre
A Igreja tem a Pedro como pastor. Reconhecemos no Papa a presença do Senhor. A ele a nossa solidariedade e orações.
São José operário, rogai por nós, pelos trabalhadores e desempregados. Amém.
Dom Paulo.