O apresentador Silvio Santos, 90 anos, foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein nesta sexta-feira (13) após ter sido diagnosticado com Covid-19. Senor Abravanel foi diagnosticado com a doença logo na triagem. A informação foi confirmada pela sua filha, Patrícia Abravanel.
Por essa razão, as gravações do Programa Silvio Santos foram suspensas por uma semana. No último sábado (7), o estúdio foi esvaziado às pressas após teste positivo de uma das pessoas da equipe. Segundo comunicados das filhas, apresentador de 90 anos passa bem. Além de Patrícia, Silvia Abravanel também deu informações sobre o pai no Instagram.
De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, o apresentador está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
As filhas do apresentador publicaram um comunicado dizendo que o pai está clinicamente bem, mas que os médicos preferiram interná-lo por conta da idade para tratar a doença.
Silvio Santos recebeu a 2ª dose da vacina contra a Covid-19 em março. É importante lembrar que nenhuma vacina oferece proteção de 100% contra doenças, mas todas são fundamentais para a redução do risco da forma grave da infecção, hospitalização e morte, especialmente depois da segunda dose.
Embora a probabilidade de contaminação depois da vacina seja mínima, quanto mais o vírus estiver circulando, maior é o risco de falha do imunizante.
De acordo com o médico Marcelo Simão, infectologista da Sociedade Brasileira de Infectologia, em entrevista ao Olhar Digital, “todo mundo espera que após estar vacinado acabou. Infelizmente não é bem assim, nenhuma vacina é 100% eficaz”, disse, antes de acrescentar: “As vacinas que estamos utilizando têm boas performances, mas falhas podem ocorrer”.
O infectologista faz parte do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19 de Uberlândia, em Minas Gerais, e foi um dos responsáveis por uma pesquisa para entender como as vacinas funcionam em pessoas mais velhas.
Pela época em que o apresentador foi vacinado, acredita-se que ele tenha recebido a CoronaVac, imunizante sobre o qual um estudo produzido pelo pesquisador da Fiocruz Júlio Croda apontou eficácia de apenas 28% para pessoas acima de 80 anos.
Foto: Alan Santos