Professores e servidores das Escolas Técnicas (Etec) e Faculdades de Tecnologia (Fatec) do estado de São Paulo fazem protesto nesta terça (8), para pedir reajuste, bônus, plano de carreira e defesa das escolas do Centro Paula Souza.
As instituições entraram em greve na segunda (7) e outras ainda podem aderir. No total, em todo o estado, são 116 unidades.
A caminhada saiu do campus Fatec, na Praça Coronel Fernando Prestes, onde fica também o Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza e seguiu até a sede do Centro, na Santa Efigênia, com a intenção de conversar com autoridades em busca de um acordo.
A categoria pede:
Salário: reposição da remuneração que, segundo eles, está congelada e perdeu poder de compra;
Bônus: pagamento imediato de bônus;
Plano de carreira: revisão da carreira feita pela última vez em 2014 e negociação com as reformas desejadas pelos trabalhadores;
Defesa das escolas do Centro Paula Souza: criticam a implementação do ensino técnico diretamente na rede estadual, alegando que a “possibilidade de uma rede paralela de ensino técnico – sem investimentos, sem estrutura laboratorial e sem contratação de professores habilitados – será um golpe de morte nas nossas Etecs”.
O Centro Paula Souza, que é responsável pelas Etecs e Fatecs, não aprova a greve e diz que o estado concedeu neste ano um reajuste acima da inflação para os servidores.Afirma ainda que a bonificação de resultados referente a 2022 será paga até outubro — e que está trabalhando em novo plano de carreira.
Em Franca, a paralisação poderá afetar as três unidades de ensino da cidade. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps), a Etec Dr. Júlio Cardoso já aderiu ao movimento, enquanto a Fatec e a Escola Agrícola de Franca ainda não se posicionaram, mas devem seguir o movimento, que já inclui oficialmente 116 unidades de ensino.