O deputado federal Vinicius Poit (Novo), pré-candidato ao governo do estado de São Paulo acompanhou a visita do pré-candidato à presidência da república, Felipe D’Avila, na cidade de Ribeirão Preto. Poit, conhecido por fazer visitas regulares à região, tem se destacado em seu primeiro mandato por ser um dos deputados mais econômicos da Câmara, que justifica ser em razão da transparência exercida, sendo que destina suas emendas parlamentares com base em critérios estritamente técnicos, o que faz questão de destacar: “as emendas não são recursos do parlamentar, são do povo, nós fomos eleitos para representar o estado em Brasília e trazer o dinheiro de volta.”
Os governantes do estado de São Paulo estão há trinta anos no poder e no meio de uma pandemia eleva o ICMS, afetando todos os paulistas, buscando a maior arrecadação dos últimos tempos para fazer obras eleitoreiras, e ainda utilizando o nosso dinheiro público para viajar pelo estado e inaugurar essas obras em eventos.
O deputado alerta para que o eleitor analise o comportamento dos candidatos, seja para a presidência da república ou para o governo do estado de São Paulo, e afirma: “notem que para os demais candidatos, a campanha se baseia em atacar o adversário, é o ‘genocida’, é o ‘calça apertada’, sem propostas. Ao contrário do Novo, que foca na solução.” Poit ainda acrescenta “pergunte aos candidatos quem fará campanha sem utilizar dinheiro do fundo eleitoral, que chega a 5,7 bilhões de reais, porque o dinheiro que está faltando na ponta eles estão usando para fazer campanha política.” O partido Novo ingressou com uma ação judicial em 2021 contra o aumento de 2,1 para 5,7 bilhões do fundo eleitoral.
Sobre a reforma política, o deputado sugere uma renovação profunda, como por exemplo a criação do que le chama de “recall eleitoral”, que seria uma forma de cassar o mandato do parlamentar que não cumprisse suas promessas de campanha, a fim de evitar o chamado estelionato eleitoral.
O pré-candidato a governador se disse preocupado com a evasão de indústrias calçadistas do estado de São Paulo e da região de Franca, esclarecendo sua insatisfação com o governo federal por ter colocado fim à reforma tributária. Explicou que a reforma tributária estava encaminhada para ser resolvida no Brasil e se falava de cinco impostos em um (IPI, PIS, COFINS, ICMS e ISS), porque um grande problema do Brasil é a alta carga tributária, mas que de imediato é preciso resolver a complexidade tributária, tendo em vista a dificuldade dos empresários em calcular os tributos. Segundo ele, havia inclusive um acordo entre os estados para a distribuição dos recursos, já que alguns estados arrecadam mais que outros, mas o governo federal acabou com essa reforma tributária quando elegeu Arthur Lira (PP) presidente do Congresso Nacional. Poit enfatizou, “um governo que não vai até as cidades conhecer a realidade local, não forma mão de obra qualificada para trabalhar no setor, não cogita diminuir a arrecadação, muito menos facilitar a vida de quem produz. O governo do estado de São Paulo não foca no empreendedor, há 30 anos ele foca em perpetuar no poder.”
O Novo tem o exemplo do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que pegou o estado muito mais endividado do que São Paulo e está conseguindo colocar as contas em dia. É um absurdo dizer que não há onde diminuir impostos, porque o estado arrecadará 286 bilhões de reais esse ano, apresentando um orçamento recorde, e desse orçamento apenas 50 bilhões serão para investimentos. São Paulo possui vinte secretarias, das quais apenas quinze seriam suficientes, gerando uma queda significativa nos custos e facultando diminuir a arrecadação. O deputado completa “privatizar empresas não pode existir só no discurso, para reduzir a alíquota do ICMS a prioridade em São Paulo deve ser enxugar a máquina através da redução de secretarias, privatizar empresas deficitárias para gerar redução de custos e retomar a discussão no Congresso Nacional.” O deputado explica que diferentemente do discurso da esquerda de aumento do percentual de imposto, é preciso aumentar a riqueza das pessoas, assim com a arrecadação de uma alíquota menor com uma base fortalecida economicamente, o estado fica até mais forte.