Um novo sistema de interface cérebro-computador foi treinado para captar a atividade neural do cérebro de uma pessoa quando ela vê o rosto de alguém que nunca tinha visto antes. De acordo com os desenvolvedores, a máquina é tão sofisticada, que pode prever por quem uma pessoa vai ou não se sentir atraída, combinando os padrões neurais com dados existentes de outros voluntários que já passaram pela máquina.
Os potenciais usos desse tipo de tecnologia são vários, indo desde a otimização de aplicativos de relacionamento até a criação de anúncios personalizados que tenham como base a atividade neural, o que pode tornar a propaganda ainda mais específica e direcionada.
As pesquisas para criação da máquina de detecção de atração são comandadas por cientistas da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca. Segundo eles, a tecnologia também poderia, por exemplo, criar uma lista como as existentes na Netflix, com recomendações geradas por algoritmos.
Como o sistema registra as reações cerebrais imediatas, as informações refletem mais o instinto puro das pessoas. Em um segundo momento, circunstâncias morais e educacionais, por exemplo, acabam transformando os impulsos que são transformados em ações.
A máquina então, pode ser capaz de revelar os pensamentos mais íntimos em um futuro próximo.
Fonte: Olhar Digital