Garrafas de vidro
No país em que faltam fertilizantes, semicondutores e até cimento, também falta garrafa de vidro. A indústria cervejeira, por exemplo, tem fechado contratos de importação com produtores argentinos. Por conta da escassez, os preços das garrafas no mercado interno cresceram 30% nos últimos seis meses.
Uma só
Sérgio Moro aprovou o post do deputado Julian Lemos, no qual ele diz: “Existe uma grande diferença entre quem mandou prender pela Lava Jato, quem foi preso pela Lava Jato e quem acabou com a Lava Jato”. É isso: Moro contra Lula e Bolsonaro. Ele mandou prender o primeiro e foi traído pelo segundo. Depois de um ano calado, Moro finalmente resolveu oferecer, sua candidatura, um contraponto aos golpes da organização criminosa.
Outra disputa
Bolsonaro quer ver Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) disputando o governo de São Paulo, mas o próprio ministro e Valdemar Costa Neto, presidente do PL, querem é que ele dispute o Senado por Goiás. A chapa da sigla em Goiás deve contar com o líder de Bolsonaro na Câmara, Major Vítor Hugo ou com a deputada federal Magda Mofatto, na disputa do governo estadual. Candidato à reeleição, Ronaldo Caiado (DEM), já sinalizou que não pretende dar palanque a Bolsonaro no Estado.
Inelegíveis
O PT e o PDT se articulam para tentar tirar Sérgio Moro e Deltan Dallagnol do jogo eleitoral em 2022. Além de notas plantadas na mídia, os advogados dos dois partidos estudam ações de impugnação da candidatura de ambos. Só que as teses apresentadas não se sustentam. Como não conseguiram aprovar a quarentena via Código Eleitoral decidiram manipular a Lei da Ficha Limpa a seu favor. Walber Agra, advogado do PDT, diz que, pelo texto legal, Dallagnol e Moro são inelegíveis.
Candidatura
A possível entrada de Bolsonaro no PL também terá o objetivo de consolidar a candidatura do ex-senador Magno Malta ao Senado em 2022. Ele ainda não é, oficialmente candidato, mas tem sido estimulado pela cúpula do PL e pelo próprio Bolsonaro. Tentaria voltar à Casa pela vaga da senadora Rose de Freitas, hoje no MDB.
Recessão
Já mencionado como assessor econômico da pré-candidatura de Sérgio Moro, o ex-presidente do Banco Central, Affonso Celso Pastore, considera que quem assumir a Presidência em 2023 terá um cenário de crescimento mais favorável, com inflação e juros mais baixos. Para ocorrer esse cenário, contudo, o Banco Central, para Pastore, terá de aumentar ainda mais os juros, levando a economia em 2022, último ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro, para uma recessão.