Partido grande
Os ministros mais próximos do planejamento da futura campanha presidencial de Jair Bolsonaro, caso de Ciro Nogueira (Casa Civil) e Fábio Faria (Comunicações) insistem que a única opção viável é a filiação a um partido grande, que seja capaz de arcar com os custos de 2022, incluindo despesas de deslocamentos, em aviões da FAB na busca de votos pelo país. Numa legenda nanica, esses custos estariam fora de qualquer conversa.
Dividida
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, se reuniu com dirigentes estaduais da sigla, em Brasília, para mapear onde estão os principais entraves do ingresso de Bolsonaro ao partido. Hoje, a legenda do Centrão integra a base de 15 govenadores, dos quais metade deve reforçar o palanque de adversários de Bolsonaro em 2022. Filiados do Sul e Centro-Oeste defendem a guinada bolsonarista na legenda, enquanto boa parte dos diretórios do Norte e Nordeste tenta surfar no desentendimento recente entre Valdemar e Bolsonaro.
Nas prévias
Geraldo Alckmin participa do grupo presencial, como ex-presidente do PSDB. Ele já se cadastrou no aplicativo das prévias do partido, etapa necessária para a votação. Na legenda, a leitura foi de que o gesto indica que o ex-governador deve dar seu voto no dia 21. Para o entorno de Alckmin, o ex-governador, por ter sido um dos fundadores do partido, tem o direito de opinar nas prévias e sair da sigla quando quiser – e apoiadores de Eduardo Leite contam com o voto do ex-governador.
Novos tempos
O desenvolvimento das vacinas promete se transformar depois da pandemia da covid-19. Para o infectologista e pesquisador Esper Kallás, obteve-se um avanço antes impensável: 11 meses entre a descoberta do novo coronavírus e o início da vacinação em massa. “E não foi um só tipo: hoje temos oito vacinas plenamente aprovadas para uso em, pelo menos, um país, 15 outras aprovadas para uso emergencial (etapa anterior à aprovação plena) e ainda 105 em testes clínicos. Sem contar as 194 que estão em fase de desenvolvimento laboratorial”.
Usinas solares
O Banco do Brasil pretende chegar ao final de 2024 com nove usinas solares “próprias”, construídas em parceria com grupos do setor elétrico. Hoje, são sete geradoras fotovoltaicas que abastecem as próprias agências da instituição. A meta fixada pelo banco é atingir, até 2024, 90% de seu consumo de energia provenientes de fontes renováveis.