No ano de 2023, em meados de julho ou agosto, recebemos a história da Patty. Aos 42 anos, ela procurava pela sua mãe biológica aqui na cidade.
Patrícia nasceu em Franca e foi adotada ainda na maternidade. Seu pai adotivo era funcionário do hospital. Ele foi um pai presente, muito amoroso e ela se sentia protegida, o que a tornava super ligada à figura paterna.
Infelizmente, aos 9 anos, seu pai partiu e ela descobriu ao acaso, numa conversa com outra criança com quem costumava brincar, que era adotada. ‘Como assim?’ foi a primeira reação que ela teve, porém o fato não trouxe tristeza ou revolta, ela apenas aceitou.
Porém, a morte do pai foi dolorida e fez seu mundo desabar. Ela não tinha fome, não queria ir à escola e nem tinha vontade de brincar.
Sua vida estava transformada. Os dias alegres na pracinha, andando de bicicleta sob o olhar atento do pai, o clube aos domingos e a espera ansiosa pelo sorriso seguido de um grito: ‘Patrícia Amanda’, que sempre antecedia a chegada do pai do trabalho, deram lugar a dias muito sombrios.
Prefiro não detalhar, mas posso dizer que Patrícia se transformava em uma vítima, pois sofreu maus-tratos, muitas agressões físicas, abusos psicológicos e até mesmo foi violentada sexualmente.
Foram dias difíceis da sua pré-adolescência.
Enfim, após grande repercussão nas redes sociais, a busca pela mãe biológica chegou ao fim.
A parte triste é que sua mãe faleceu procurando por ela e não houve tempo para o tão sonhado reencontro.
Patty ganhou o coração da família e foi completamente acolhida, uma vez que todos sabiam de todos os esforços e o desejo da mãe e todos estavam muito felizes.
O encontro trouxe algumas respostas e muitas outras perguntas. Quem sabe um dia a gente traz os desdobramentos de sua adoção.”
Ficou curioso? Vem saber mais.
No vídeo tem um depoimento emocionado sobre o encontro com a família materna e muitas descobertas sobre o seu passado.