Das 490 mortes por Covid-19 registradas até ontem, dia 26, em Franca, pelo menos três óbitos ainda causam consternação, pela maneira como aconteceram e o perfil das vítimas fatais: uma criança de apenas 2 anos, e duas enfermeiras, que atuavam na linha de frente de combate à pandemia,
A criança, uma menina que era portadora da Síndrome de Patau, uma doença que afetava principalmente o pulmão, morreu no Hospital Unimed São Joaquim, no último sábado.
As outras duas mortes, de uma enfermeira e de uma técnica em enfermagem, ocorreram num curto espaço de tempo, em apenas três dias. O primeiro caso vitimou a enfermeira Ana Cláudia Martins, de 46 anos. Ela morreu há três dias, em decorrência de complicações por conta do novo coronavírus. Ela trabalhava no Pronto-Socorro “Doutor Álvaro Jorge Azzuz”, na linha de frente de combate à doença. No domingo, dia 25, amigos, familiares e colegs de trabalho, prestaram a última homenagem a ela, em frente à Unidade de saúde em que Ana Cláudia trabalhava.
Nesta terça-feira (27) foi a vez da técnica em enfermagem, Márcia Bastianini (foto) perder a batalha contra a Covid-19. Nas redes sociis, amigos lamentaram não só a perda, mas também a recusa de Márcia em se vacinar contra o novo coronavírus. O nome dela não consta na lista de vacinados divulgada pela Prefeitura de Franca e a objeção dela teria sido confirmado por colegas de trabalho nas redes sociais, conforme relatou uma enfermeira que atuava com Márcia no Pronto-Socorro “Doutor Álvaro Jorge Azzuz”. Ela comentou: “Amiga, você devia ter tomado a vacina, por que se recusou? Agora é só saudades. Que Deus te receba”
