Uma pérola do (5°) Fórum Internacional de Cidades Criativas que aconteceu em Franca entre 1 e 3 de dezembro, Maria Aparecida Dos Santos Barbosa me concedeu uma entrevista e então estou trazendo-vos uma colher bem cheia de simplicidade e uma xícara derramando de vontade de espalhar o bem por onde estiver, o resultado dessa receita? Empoderamento, resistência e resiliência!
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Ganhadora de diversos prêmios, sendo 2 reconhecidos pela ONU, por seus serviços sociais prestados a sociedade e comunidade de Uberlândia, interior de Minas Gerais, dona Maria Aparecida me encantou com tudo que disse! Atualmente aposentada, Maria trabalhou como técnica em enfermagem por mais de 30 anos, foi criada somente por sua mãe que era uma renomada curandeira em sua região, mãe de 7 filhos, todos formados, viúva de 2 maridos, como ela mesmo brinca ”viúva de 1 marido morto e 1 vivo”. Na dúvida questionei ”oi”? Maria contou que se considera viúva de marido vivo, pois este a abandonou com estes filhos e na íntegra eu pergunto ”fez falta?” e ela responde ”com certeza nenhuma falta em nome de Jesus!”.
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Entre muitas histórias dessa incrível mulher, voltei a falar sobre seus prêmios e ela destaca um dos prêmios que recebeu por repassar seus conhecimentos em fitoterapia a comunidade, em formato voluntário. Fui em busca de conteúdos na ‘internet’ sobre essa movimentação desta mulher e encontrei salas cheias de pessoas, aprendendo a valorizar oque a natureza nos presenteia e muita das vezes passa despercebido por nossos saberes. Fitoterapia é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças.
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Uma lembrança que Maria compartilhou comigo nessa conversa foi que seu primeiro curso foi realizado em Franca e ela se recorda de todos os nomes que a ajudaram a vir a Franca para poder se especializar, mesmo em meio a dificuldades, ela conta que pode contar com apoio de algumas pessoas. Mas ela se lembra dos nomes dessas pessoas que se passaram há tantos anos em sua vida porquê? Ela se lembra, pois, além de tudo de bom que descobri até agora sobre ela, notei que ela também carrega dentro de seu coração, gratidão, por todos que um dia a ajudaram a ser quem é hoje.
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Agora, o melhor deixei para o final. Tem uma história da vida dela que chegou a mim e fiquei comovido, gostaria de compartilhar com vocês, mas, gostaria que ela mesmo contasse, então, assista esta conversa com ela para entender melhor…
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