A falta de vacinas levou a Prefeitura de Franca a suspender a aplicação da segunda dose da vacinação em idosos de 68 anos contra o novo coronavírus na cidade, nesta terça-feira (4).
O comunicado da Prefeitura informando a interrupção da imunização nesta terça-feira foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, na noite de ontem (3). O motivo seria que frascos de sete lotes recebidos de 22 de março a 27 de abril e enviados pelo governo de São Paulo estavam com volume menor do que o indicado.
Segundo o chefe da Vigilância Epidemiológica, Homero Rosa Júnior, a campanha vacinal no município está sendo afetada ainda pelo número menor de doses obtido com cada frasco do imunizante.
Em entrevista à EPTV Ribeirão, Rosa Júnior afirmou que a Secretaria Municipal de Saúde está recebendo um envasamento das ampolas com menos doses do que antes. O médico disse ainda que antes, havia pouco mais de 10 doses da CoronaVac por frasco e, agora, um pouco menos de 10 doses por frasco.
A Secretaria de Saúde afirmou que o lote L 210147, com 2.520 doses recebidas, apresentou rendimento de 2.229 aplicações, ou seja, 291 a menos, o que representa 88,45% de aproveitamento.
Segundo a secretaria, o episódio se caracteriza como “queixa técnica” nas ações de vigilância pós-comercialização, e informou que o município notificou o Centro de Vigilância Sanitária para que a agência nacional (Anvisa) tome as providências necessárias. A pasta espera que haja uma compensação no envio dos próximos lotes.
De acordo com o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, a falta de vacina para aplicação da segunda dose é resultado de um “erro de estratégia” das prefeituras, que não seguiram a recomendação de reservar os lotes para garantir a imunização completa dos públicos-alvo.
Em nota técnica divulgada na terça-feira (27), o Ministério da Saúde orientou a população a tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 mesmo que a aplicação ocorra depois do prazo recomendado pelos laboratórios.
Segundo o documento, é “improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal”.
No entanto, a pasta ressalta que os atrasos devem ser evitados, já que “não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose”.
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