“Pacto”
Depois de uma temporada nos Estados Unidos, Sérgio Moro está de volta ao Brasil com o objetivo de colocar de pé a sua candidatura ao Planalto que, contudo, não será feito a qualquer custo. Como ainda falta um tempo para as eleições, a ideia do ex-ministro da Justiça é fazer um “pacto” com os demais candidatos da terceira via. O acordo passaria até pela possibilidade dele abrir mão da cabeça de chapa com o objetivo de fortalecer o nome que tivesse mais chance de quebrar a polarização entre Bolsonaro e Lula. Moro tem conversado sobre a hipótese com João Doria e Luiz Henrique Mandetta, que deve se filiar ao novo União Brasil.
Kassab na vice
André Esteves, do BTG, acha que o Brasil tem preconceitos leves e que não desandou para extremismos de esquerda e direita, graças ao Centrão. Ele aposta que Bolsonaro é o favorito para ganhar as eleições se ficar calado, mas diz que o ex-presidente Lula com seu ex-ministro Henrique Meirelles de volta à Fazenda e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, na vice-presidência traz “tranquilidade ao establishment”
Festas no Rio
As festas de Réveillon e Carnaval podem gerar pelo menos R$ 4 bilhões na economia da cidade do Rio de Janeiro, entre dezembro e janeiro de 2022. A estimativa é de economistas da FGV e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. A retomada das grandes festas ao ar livre estão previstas para quase dois anos depois da pandemia e cancelou no ano passado, o Réveillon na praia de Copacabana, que historicamente recebe cerca de dois milhões de pessoas, e o Carnaval, um dos grandes eventos populares do país.
Sem jovens
Há quase dez anos, o Facebook (agora, Meta) se aflige com um problema existencial: não consegue mais atrair jovens usuários nos Estados Unidos. Documentos da empresa mostram um quadro que levanta sérias dúvidas sobre o futuro da companhia. O número de usuários nos EUA com menos de 30 anos está em declínio e o Instagram, que vinha sendo um fenômeno popular desde sua compra pelo Facebook em 2012 por US$ 1 bilhão, parece estar chegando a seu teto de crescimento entre os usuários jovens em importantes mercados.
Outro efeito
A criação de um auxílio social para tirar o Bolsa Família de cena, associada a uma mudança sensível na política fiscal do país, pode não ter o desejo esperado pelo presidente Jair Bolsonaro. Na avaliação de cientistas políticos e analistas, os R$ 400 anunciados pelo governo não são garantia de aumento de popularidade. Para eles, o impacto econômico provocado pela mudança do teto de gastos tende a anular eventuais ganhos eleitorais.
Onipresente
Banido do futebol pela Fifa, o ex-presidente da CBF Marco Polo Del Nero continua jogando. Agora, estaria envolvido em um projeto para compra de direitos de transmissão esportiva na América do Sul. Isso sem falar que Del Nero ainda é a mão que movimenta quase todas as peças no tabuleiro da CBF.