Familiares proprietários de jazigos perpétuos do Cemitério da Saudade, constantemente são surpreendidos com furtos em seus túmulos, e convivem com descaso e abandono, com lixo, mato, entulho, e uma segurança terceirizada ineficaz.
No último final de semana mais uma vez foi constatado furtos, mesmo a Prefeitura tendo contratado uma empresa de segurança para coibir a ação desses criminosos que desrespeitam até mesmo a última morada de um ente querido.
De acordo com as denúncias e o Boletim de Ocorrência virtual, bem como o Registro do funcionário da empresa contratada, as rondas precisam ser feitas a pé, e à noite enfrentam uma maior insegurança ainda, com pontos dos muros sem concertina e falta de iluminação.
O familiar autor do B.O. relata que em visita ao túmulo do pai e dos avós e constatado o furto, de imediato procurou o Agente de Segurança da empresa W.W.S., contratada pela Prefeitura Municipal de Franca para a segurança do Cemitério da Saudade.
O Repórter Alexandre Silva esteve presente no local nessa manhã e constatou cenas de total abandono, com mato, túmulos com colmeias de abelhas, entulho e lixo por todo lado, bem como sepulturas sem suas placas e itens ornamentais que as famílias fixavam em seus jazigos.
Tradicionalmente os objetos furtados são confeccionados em bronze, pra evitar corrosão do tempo, visto que ficam expostos ao sol e chuva. E mesmo sendo um metal não tão valioso como prata e ouro, acaba sendo alvo de viciados que vendem o material por uma fração do que realmente vale.
A solução encontrada pela prefeitura para acabar com a invasão do cemitério, foi a contratação de uma empresa de segurança, o que foi feito por meio de licitação como determina a legislação.
A Empresa W.W.S. foi a vencedora e contratada pela Prefeitura municipal de Franca, para a segurança do Cemitério da Saudade.
Pelo que foi informado ao Portal Fato no Ato, os Agentes se revezam em turnos, porém, tendo apenas um Agente por turno, para proteger milhares de metros quadrados, com falhas de segurança em muros, pouca iluminação, e em determinados horários, privados de utilizarem qualquer veículo, em meio ao público visitante ou em sepultamentos.
Confira abaixo o áudio de um dos reclamantes, e ainda as fotos que constatam o abandono.