“Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios!” (Sl 97,1).
No caminho para Jerusalém, entre a Samaria e a Galileia, Jesus curou dez leprosos (Lc 17,11-19). Somente um samaritano soube reconhecer o dom recebido e voltou para agradecer. Jesus reconheceu a grandeza do seu gesto e da sua fé e o apresentou como modelo de gratidão.
O general sírio Naamã reconheceu a grandeza de Deus ao ser curado pela intercessão do profeta Eliseu, levando uma quantia de terra de Israel para o seu país, para poder adorar e louvar o Senhor (2 Rs 5,14-17).
Paulo não deixou de acreditar e louvar o Senhor, mesmo no sofrimento (2 Tm 2,8-13). Convidou o filho caríssimo Timóteo a mesma atitude. O motivo da alegria, gratidão e esperança é Jesus ressuscitado, vencedor até na morte.
Ser grato é confiar em Deus e na sua ação em nosso favor. Somente nele encontramos consolo, força, vida, liberdade e salvação.
A oração de louvor é patrimônio do povo de Deus. É tradição bíblica e eclesial. Reconhecemos, admiramos e adoramos o nosso Pai como fonte e fim de todas as bênçãos. Exaltamos a sua bondade e justiça, sua grandeza e misericórdia, seu auxílio e seu amor.
“Demos graças ao Senhor, nosso Deus. É nosso dever e nossa salvação”, assim rezamos na Ceia Eucarística, o maior ato de gratidão à Deus. Por Cristo, a Igreja oferece o sacrifício de louvor em ação de graças por tudo o que Deus faz de bom: a criação, a redenção e a nossa santificação.
“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus, em Cristo Jesus, a vosso respeito” (1 Tm 5,18).
Dom Paulo.