O pré-candidato a deputado federal Adrilles Jorge veio à Franca no lançamento da pré-candidatura, também a deputado federal, de André Pedroso.
Adrilles é escritor, jornalista, comentarista e participava de programa na Joven Pan, quando recentemente foi acusado de fazer um gesto associado ao nazismo, mas que foi desmentido e inocentado no tribunal. Adrilles conseguiu comprovar que o gesto era um aceno de despedida que já havia feito em outras oportunidades do programa, sendo que o juiz entendeu que durante toda a apresentação daquele dia ele teria feito um discurso “amplamente desfavorável” ao nazismo e ainda teria declarado que “infelizmente ainda existem movimentos neozanistas”, se opondo à declaração de outro comentarista.
Em entrevista à Sociedade Organizada, o comentarista explicou que quando percebeu que até mesmo as mídias estão se deixando influenciar por esse discurso silenciador, percebeu que era hora de fazer mais do que manifestar sua opinião publicamente, era preciso agir.
Adrilles pontuou que não devem haver paixões políticas, “infeliz é o país precisa de heróis, o país precisa de pessoas de bem”.
“Mas dentro dentro desse cenário, pragmaticamente falando, em que um candidato é responsável pelo maior desmonte do Estado, o maior esquema de corrupção da história da República, um homem que elogia a ditadura, que quer regular e censurar a imprensa, que fala bem de um homem que fez uma tentativa de homicídio em seu nome, e de outro lado o Bolsonaro que só falou de liberdade, liberdade de trabalho, liberdade de sustento da própria família, da polícia de garantir a liberdade do cidadão de ir e vir, de empreendedorismo. Então não tem outra opção senão ficar ao lado do presidente Jair Bolsonaro.”
O jornalista também explica que para ele existe muito preconceito quanto à questão popular do Bolsonaro, que é confundida com populismo.
“O Bolsonaro é um homem popular,
exerce o governo do povo para o povo, não existe um conservadorismo brasileiro do século dezenove, o Brasil tem suas peculiaridades, e o povo através das redes sociais fala por si mesmo, ele tem a liberdade se expressar, sem precisar de um ventríloquo intelectual que fale por si. A população tem consciência das suas necessidades, e ouvindo a população, a gente como agente político pode de algo forma atuar melhorando a vida do povo”.
Sobre o estupro da parturiente ocorrido na semana anterior, ele comentou em suas redes sociais que “os mesmos progressistas, esquerdistas e feministas que pedem cadeia para o estuprador de grávidas são os que pedem por políticas de desencarceramento e progressão de pena em regime aberto”. À reportagem ele explicou que entende que é justamente em razão da leniência em relação ao crime de estupro, que surgem os estupradores, porque sabem que há uma punição favorável a ele. “Porque o Judiciário abarcou essa ideia progressista de que todo criminoso é uma vítima social”, ressaltou o entrevistado.
Sobre a sua candidatura e de André Pedroso, ele enalteceu que ninguém faz nada sozinho, e que ambos, assim como o PTB, têm o projeto de poder ajudar as pessoas, pela ação, pelo diálogo, por ouvir as questões e as necessidades das pessoas, da família e do Brasil.