O ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro e general do Exército Eduardo Pazuello, de 58 anos, segue internado no Hospital Central da força armada, no Rio de Janeiro. O militar sofreu um acidente de moto na noite da véspera de Natal, na última sexta-feira, e permanece com quadro de saúde estável. A queda aconteceu quando ele desviou de um carro, na Avenida Paulo de Frontin, na altura da Praça da Bandeira, na Zona Norte da cidade.
Com a queda, Pazuello teve fratura na clavícula direita e em arco costal (as costelas). O socorro foi feito pelo Corpo de Bombeiros, que o encaminhou para o hospital militar para atendimento e tratamento. O Exército informou na manhã de ontem, que o general tinha quadro de saúde estável e estava internado, cenário que segue sem alteração.
O Globodom., 26 de dezembro de 2021 9:53 AM·3 min de leitura
O ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro e general do Exército Eduardo Pazuello, de 58 anos, segue internado no Hospital Central da força armada, no Rio de Janeiro. O militar sofreu um acidente de moto na noite da véspera de Natal, na última sexta-feira, e permanece com quadro de saúde estável. A queda aconteceu quando ele desviou de um carro, na Avenida Paulo de Frontin, na altura da Praça da Bandeira, na Zona Norte da cidade.
Com a queda, Pazuello teve fratura na clavícula direita e em arco costal (as costelas). O socorro foi feito pelo Corpo de Bombeiros, que o encaminhou para o hospital militar para atendimento e tratamento. O Exército informou na manhã de ontem, que o general tinha quadro de saúde estável e estava internado, cenário que segue sem alteração.
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A unidade não informou sobre a perspectiva de alta ou a que tipo de tratamento Pazuello foi submetido. O médico e professor livre docente, chefe da disciplina de traumatologia da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP Fernando Baldy dos Reis explica como acontecem lesões no corpo nesse tipo de queda. Segundo ele, sem um quadro de complicações, o tempo de internação, em média, é de três a quatro dias. Já o tempo de recuperação total, para o fim das dores e volta dos movimentos com auxílio de fisioterapia, pode variar de 45 a 60 dias.
O acidente
Equipes do Quartel Central dos Bombeiros, na Praça da Bandeira, prestaram o atendimento a Eduaro Pazuello às 23h37 de sexta-feira (24). O militar foi encaminhado para o Hospital Central do Exército onde durante o atendimento foi constatado que sofreu “fratura na clavícula direita e em arco costal” (as costelas), informou o Exército por meio de nota.
Segundo o Corpo de Bombeiros, Pazuello tentou desviar de um carro, perdeu o controle da moto e caiu.
Ao GLOBO, o coronel Leandro Sampaio Monteiro, secretário estadual de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, disse que foi avisado do acidente “no momento que as equipes da corporação chegaram no local”. Monteiro afirmou que, então, autorizou que o ex-ministro fosse levado para o Hospital Central do Exército (HCE), que fica a cerca de cinco quilômetros do local onde aconteceu a queda. Em casos de acidentes, o Corpo de Bombeiros leva a vítima para o hospital público mais perto.
O secretário informou ainda que o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), foi avisado “quando o ex-ministro ainda estava sendo atendido na via pública”.
Em 1º de outubro, Pazuello trocou de cargo na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), saindo de secretário de Estudos Estratégicos para assessor especial do órgão.
O militar foi o terceiro a assumir o Ministério da Saúde no governo Bolsonaro e em meio à pandemia de Covid-19. Primeiro como interino em 15 de maio de 2020, após o médico Nelson Teich pedir para deixar o cargo pouco antes de completar um mês na função. Em 16 de setembro do mesmo ano, Pazuello assumiu a pasta federal oficialmente, no qual passou a traçar estratégias de acordo com as ideias do presidente Jair Bolsonaro, incluindo a defesa do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19.
Pazuello deixou o cargo de Ministro da Saúde em 15 de março deste ano. O médico e cardiologista Marcelo Queiroga assumiu o posto. O general foi um dos que depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.
O governo chegou a estudar a criação de um Ministério da Amazônia Legal, o que rapidamente foi descartado por ter resistência interna e também desagradar políticos do Centrão que cobram espaço no Executivo. A estratégia seria uma forma de dar a Pazuello a manutenção do foro privilegiado para seguir respondendo no Supremo Tribunal Federal (STF) o inquérito que apura a responsabilidade dele na condução da pandemia.