No contexto de um país emergente como o Brasil, o papel de sociedades lucrativas na promoção do desenvolvimento econômico e social é vital. Empresas e negócios rentáveis desempenham um papel essencial ao impulsionar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), gerar empregos e contribuir para a arrecadação de impostos, que por sua vez financiam serviços públicos essenciais como saúde, educação e infraestrutura. Contudo, para além desses benefícios diretos, essas entidades também têm um potencial ainda mais profundo de transformação social quando adotam práticas de responsabilidade corporativa, inovação e sustentabilidade.
A advogada Ana Franco Toledo, sócia no escritório Dosso Toledo Advogados, o assunto é de suma importância e deve ser analisado por empresários, que podem encontrar em uma sociedade, fonte segura para avanços econômicos.
“Uma das formas mais diretas de contribuição de sociedades lucrativas para o avanço do Brasil é a criação de empregos. Empresas de sucesso ampliam suas operações, demandando uma maior força de trabalho e, consequentemente, gerando oportunidades para os cidadãos. Este efeito é ainda mais evidente em regiões mais carentes, onde a presença de negócios prósperos pode alterar radicalmente a dinâmica social e econômica”, ressaltou a advogada.
Com as eleições já definidas na maioria dos municípios brasileiros, o olhar para o futuro se torna ainda mais evidente. Outro pilar fundamental para o avanço do Brasil está na capacidade das empresas lucrativas de fomentar inovação. Empresas de diferentes setores, principalmente tecnologia, fintechs, e startups, têm se mostrado fundamentais no desenvolvimento de soluções que melhoram a vida dos brasileiros. Essas inovações vão desde tecnologias que facilitam o acesso a serviços financeiros até plataformas que otimizam o uso de recursos naturais.
Segundo o advogado Ricardo Dosso, sócio no escritório Dosso Toledo, sociedades lucrativas que investem em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) também contribuem para colocar o Brasil na rota da competitividade global. Empresas de base tecnológica, por exemplo, têm a capacidade de criar patentes e exportar conhecimento, posicionando o Brasil como um potencial polo de inovação. Ao incentivar a inovação, as empresas também colaboram com a formação de uma mão-de-obra mais qualificada, que pode atender tanto ao mercado interno quanto ao internacional.
“O Brasil, sendo um país de megadiversidade e grande potencial agrícola, enfrenta o desafio de crescer economicamente sem comprometer seu ecossistema. Nesse sentido, analisar o mercado, estreitar relações e formar novas sociedades lucrativas podem ser importantes no sentido de fomentar a economia, além de proporcionar segurança econômica para famílias inteiras”, ressaltou.
O Brasil tem assistido a um crescimento robusto no ecossistema de startups, especialmente em áreas como tecnologia e agricultura. O sucesso dessas pequenas e médias empresas também reflete a importância de sociedades lucrativas para o avanço do país. Startups bem-sucedidas geram empregos, atraem investimentos internacionais e criam soluções criativas para problemas antigos. O impulso ao empreendedorismo jovem também é uma alavanca para a criação de novas ideias e produtos, que geram valor para a economia nacional.
“Apesar das inúmeras formas pelas quais sociedades podem contribuir para o avanço do Brasil, existem desafios que precisam ser superados. O ambiente regulatório, frequentemente complexo e burocrático, pode limitar o potencial de crescimento e inovação das empresas. Além disso, a falta de advogados especializados em direito societário pode criar situações à primeira vista difíceis de serem superadas”, explicou a advogada Ana Franco Toledo, especialista no assunto.
“Sociedades são algo que devem ser almejados por empresários que pensam em crescer. Pensar pra frente, ainda mais após período eleitoral em muitas cidades, é algo importante. Através de uma sociedade, é possível obter maior solidez, potencializar ganhos e ainda fomentar a economia. Com contratos bem elaborados, é possível crescer de forma expressiva e boa para ambos”, finalizou o advogado Ricardo Dosso.