Mais caro do mundo
O STF aprovou o próprio orçamento de quase R$ 1 bilhão em 2025 para seus onze ministros e assessores. Serão exatos R$ 953,9 milhões no ano que vem. Representa um aumento de 6,23% em relação aos R$ 897,9 milhões de 2024, valor muito além da inflação de 4,2% prevista para o ano. Em 2023, o Tesouro Nacional apontou que o Brasil tem o Judiciário de maior custo do mundo – e ficará ainda mais caro. Os custos da Justiça, de acordo com o Tesouro, representam 1,6% do PIB ou R$ 160 bilhões. Nenhum país do planeta gasta tanto. Detalhe de 2024: em 2023, só o pessoal comeu R$ 590 milhões e R$ 117 foram de encargos e benefícios.
Fechando cicatrizes
“O pior já passou”. É o que diz Renato Franklin, CEO da Casas Bahia. Não se trata de repactuação de R$ 4 bilhões em dívidas com banco credores – um feito em sua gestão. Ele se refere às duras medidas adotadas em função do alto custo financeiro que incidia sobre o passivo de curto prazo. Franklin diz que o ciclo de fechamento de lojas e demissões está encerrando. Pode ser apenas uma dose de otimismo. Este ano, contudo, entre janeiro e junho, a Casas Bahia fechou apenas três lojas. Em 2023 desativou 55 pontos de venda, quatro centros de distribuição e demitiu oito mil funcionários (mais de 20% de sua força de trabalho).
Defesa de terroristas
O governo de Lula continua rápido na condenação das forças de defesa de Israel em guerra contra o terror, enquanto segue sem condenar as ações terroristas palestinas desde o ataque de 7 de outubro do ano passado que matou cerca de 1.300 civis, sobretudo idosos, mulheres e crianças, incluindo quatro brasileiros. Em notas vergonhosas, o Itamaraty se limitou a lamentar “o falecimento” dos brasileiros, sem mencionar que foram executados covardemente pelo Hamas. Detalhe: enquanto o Brasil afunda no descrédito internacional, os diplomatas daqui ameaçam greve do G7 no Rio.