Nos últimos anos, com a polarização política, a insegurança em torno de temas eleitorais tem transformado o dia a dia da sociedade. Na macrorregião de Ribeirão Preto isso se faz ainda mais notório, dada a pujança econômica dos municípios.
Na Capital do Agro, a expectativa é que os novos governantes olhem para o município com a sensibilidade de quem realmente gosta de gente. Segundo a advogada Ana Franco Toledo, especialista em direito do agronegócio, é preciso políticas públicas que ajudem o Agro, seja através de políticas locais, ou de articulações em outros âmbitos.
“O agricultor está sempre refém de situações como o clima e preços, e faz-se necessário que os políticos se preocupem com a continuidade do crescimento econômico da agricultura, que eleva o município de patamar”, explicou a advogada.
No município são muitas obras em andamento, e embora em um primeiro momento elas dificultem o trânsito das pessoas, há o entendimento de que precisam seguir em ritmo acelerado para que acabem o quanto antes.
“Não dá pra medir os benefícios das obras, enquanto elas estão em andamento. Por isso, a sociedade não deseja a parada das obras, mas sua devida finalização. E sabemos que é preciso competência e boa gerencia para poder dar continuidade, como quando o Gasparini começou as obras antienchentes e a Darcy Vera concluiu”, explicou a advogada.
Já o advogado Ricardo Dosso, especialista em direito empresarial, ressalta que a cidade tem que se preocupar com o futuro, passando pelos vários setores da sociedade.
“Ribeirão Preto é modelo em vários sentidos. Na Educação, o município concentra universidades e uma boa rede de escolas. Na Saúde, são inúmeros hospitais que atendem pessoas da região toda. Nossa referência ainda passa por outros setores. Penso que os novos gestores devem investir os serviços públicos e fomentar o empreendedorismo, que gera empregos e mantém sonhos”, ressaltou o advogado.
Ele explica ainda que a pujança econômica é puxada tanto pelas grandes empresas, quanto pelos microempreendedores.
“Sabe aquele trabalho de formiguinha? É exatamente assim. Nós observamos o esforço e a capacidade de transformação dos pequenos empreendedores. É preciso capacitá-los, oferecer linhas de crédito e sobretudo, ser um braço amigo para que o mesmo siga em frente, pavimentando caminhos e alimentando sonhos”, finalizou o advogado especialista em direito empresarial.
Segundo a advogada Ana Franco Toledo, o mesmo vale para as demais cidades da macrorregião.
“A agricultura cerca toda a macrorregião. Temos a cultura da cana de açúcar em Ribeirão Preto, do café em Franca, do amendoim em Dumont. Em termos de serviços, Ribeirão também se faz a capital do comércio, Franca a Capital do Calçado e Barretos a Capital do Rodeio, além de um hospital que faz a diferença. Em termos esportivos, Franca ainda tem o Basquete que leva o nome da cidade para o mundo todo. Como vemos, os futuros políticos terão muitas demandas, e caberá a toda a população fiscalizá-los para que o melhor se dê”, finalizou.