Na frente
A companhia BYD de carros chineses elétricos, que está funcionando em Camaçari, na Bahia, tem lobby de alta voltagem. O chairman da montadora no Brasil, Alexandre Baldy, tem conversado com deputados e senadores para acelerar a votação do projeto de lei do senador Ciro Nogueira (PP-PI) que restringe o alcance e os benefícios do Mover, programa de estímulo à produção de veículos híbridos. Seria um revés para Volkswagen e Toyota, que tem concentrado seus investimentos em transição energética no país em automóveis movidos tanto a eletricidade quanto a combustão. E seria uma vitória da BYD, dedicada exclusivamente a carros elétricos.
Preparando para entrar
A Caixa está trabalhando para entrar no mercado das bets. Será uma nova forma de fazer apostas e o nome ainda não está decidido. As expectativas de arrecadação não são pequenas: R$ 5 bilhões em 2025 e R$ 13 bilhões em 2026. A título de comparação, em 2020, a Loterias da Caixa que está em 27º lugar no ranking de maiores operadoras do mundo teve arrecadação de US$ 3,3 bilhões. No mesmo período EUA teve US$ 48,4 bilhões, China, US$ 47,4 bilhões e Itália, US$ 17,5 bilhões.
Fusão
O futuro da Paramount tem provocado arrepios na indústria de direitos de transmissão esportiva no Brasil. Há dúvidas quando ao interesse da empresa norte-americana em seguir até o fim do contrato de exibição da Taça Libertadores, que vence em 2026. A Paramount está envolvida numa série de negociações com outros grupos de mídia, entre eles Warner, Discovery e Skydance para uma possível fusão. A Apollo Global Management também fez uma oferta. Nesse vai-e-vem, a Paramount já perdeu nos últimos quadro meses, um terço de seu valor de mercado.