Por Ana Franco Toledo – advogada
As brigas entre sócios podem surgir devido a uma variedade de razões, como divergências estratégicas, disputas financeiras, diferenças de opinião ou até mesmo problemas de personalidade. Independentemente da causa, esses conflitos podem ter um impacto significativo nas operações e no sucesso da empresa.
O ideal é prevenir o desentendimento, por meio da negociação clara, objetiva e dentro das normas legais, sempre intermediada por um profissional do direito especialista em direito societário e com visão de negócios.
Mas e quando o conflito já se instalou? O que fazer para minimizar os danos e atingir um entendimento entre as partes?
O primeiro passo é reconhecer que as partes não estão conseguindo se acertar e buscar profissionais que compreendam as nuances legais e possam fornecer orientação precisa, ajudando os sócios a entender seus direitos, deveres e opções de resolução de conflitos, de preferência, sem radicalizar e partir para uma disputa logo de cara.
Acaso uma mediação e negociação sejam possíveis, é essencial registrar o acordo por meio dos instrumentos jurídicos necessários, que reflitam as condições negociadas e que respeitem a legislação vigente, pois, caso surjam novas dúvidas e disputas com relação ao acordo, este será de fácil compreensão por parte do juiz ou árbitro que o analisará.
Se a disputa judicial for inevitável, a experiência do advogado em litígios empresariais é crucial para defender os direitos dos sócios da melhor maneira possível.
Brigas entre sócios podem ser prejudiciais tanto para as partes envolvidas quanto para a empresa em si. A contratação de um advogado especialista em questões empresariais e a adoção de regras escritas claras e em conformidade com a legislação são medidas essenciais para prevenir e solucionar esses conflitos. Com a devida assistência jurídica e uma base legal sólida, os sócios podem proteger seus interesses, preservar a saúde da empresa e buscar soluções eficientes e justas para suas disputas.