O Basquetebol Francano vive dias de glória extrema. Vem de título paulista, da Copa Super 8, da Champions League e do bicampeonato do NBB.
E se essa sequência insana de títulos em um período inferior a um ano não bastasse, o basquete da cidade quebrou o recorde de vitórias consecutiva do Brasil, com 46 triunfos seguidos, e chegou aos 13 títulos nacionais, outra marca inédita.
Mais um episódio importante foi escrito nos 64 anos de história da modalidade nesta terça-feira. A Câmara Municipal de Franca aprovou projeto de lei tornando o basquete francano um “Patrimônio Imaterial” da cidade.
O autor do projeto, que foi aprovado por unanimidade, vereador Daniel Bassi, afirma que é um apaixonado pelo basquete francano e que e ideia do projeto surgiu após várias discussões com o pesquisador Rodolfo César Pinto, que está escrevendo um livro contando a história do basquete em Franca, com início em 1959.
“Ele é uma enciclopédia sobre a história do basquete francano. Conhece desde o início. Fala com tanto entusiasmo que eu tomei a iniciativa de fazer o projeto para o tombamento do basquete francano como Patrimônio Imaterial, preservando a história, a tradição, a ligação intrínseca de nosso basquete com a cidade de Franca”, disse Daniel Bassi.
Títulos que representam
O vereador afirma que acompanhou a temporada do time e que, ao ir no ginásio Pedrocão, é fácil perceber a paixão do francano pelo basquetebol.
“A gente deu início do processo legislativo burocrático faz algum tempo e acho uma alegria ainda maior este projeto ser aprovado justamente agora, após mais um título nacional”, disse o vereador, que ressaltou a trajetória do esporte em Franca.
“Queremos homenagear desde a primeira geração que representou o basquete francano, desde o IETC, passando por Emmanuel, Amazonas, Clube dos Bagres, Francana, Ravelli, Mariner, Magazine Luiza, entre outros, e atualmente o Sesi Franca Basquete, que é muito bem dirigido pelo presidente Luiz Aurélio Prior, comandado pelo técnico Helinho Garcia e muitíssimo bem representado pelos atletas dentro de quadra. O que oferecemos é também um título para nosso basquete, de valorização eterna, para a posteridade”, finaliza Bassi.