“Controle social”
Não é de hoje que Lula quer controlar (força de expressão) a imprensa. Já queria emplacar uma certa regulamentação dos órgãos da mídia, considerada censura. No segundo governo de Lula, o então ministro Franklin Martins, da Comunicação, tinha um plano pronto. Na campanha que o levou de volta ao Planalto, o mesmo Franklin rondava o bloco principal, Lula chegou a falar sobre o assunto, mas depois, bem avisado, resolveu encolher. O chefe do Governo só gosta de grande café com representantes das redes sociais – e desde que sejam a seu favor, o que logo deverá acontecer. Mais: nos tempos de Lula 2, o nome usado para esconder a censura era “controle social” da mídia.
Planejado
Se o nome de Lula foi vaiado na Marcha para Jesus, o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cotado pela direita para disputar o Planalto em 2026, foi muito festejado, com palmas e gritos. Bem orientado por Gilberto Kassab, secretário-geral do governo, Tarcísio fez um discurso estritamente religioso, ajoelhou-se, levantou as mãos aos céus e pediu proteção para o Brasil e para São Paulo. E citou versículos bíblicos. André Mendonça (STF), o “terrivelmente evangélico” falou que “busca a Deus antes de tomar suas decisões no tribunal”.
Eike na Amazônia
Eike Batista prepara nova empreitada. Agora, quer ingressar no mercado de livros. Quer ser investidor, editor, distribuidor e escritor. O primeiro livro já tem título: Selva. O livro conta as peripécias de Eike na Amazônia, notadamente suas aventuras como atravessador do garimpo de ouro. Na época, Eike tomou um tiro em desavenças na região. Outra aventura foi o uso de parapente (semelhante ao para quedas, de voo livre) para descer dos céus no meio da Amazônia.