Religiosos promoveram hoje pela manhã o ato “Marcha da Família Cristã”, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, pedindo liberdade de professarem sua fé após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que permitiu a governadores e prefeitos proibirem a realização de missas e cultos presenciais durante a pandemia de covid-19 por meio de decreto.
A maioria dos ministros usou a ciência como justificativa em julgamento na última quinta (8). Para eles, a atual situação crítica do Brasil na pandemia justifica que igrejas e templos religiosos sejam fechados temporariamente para evitar aglomerações em lugares fechados. A medida é opcional aos mandatários estaduais e municipais.
No voto que formou maioria, Cármen Lúcia reforçou que o “motivo sanitário” que veta as reuniões não é discriminatória contra as religiões e que os fiéis podem professar sua fé temporariamente fora dos templos. “A fé não se mede pela presença, não se confunde com banco de igreja”, afirmou a ministra.
No entanto, para um grupo de religiosos, a decisão fere a liberdade de expressão de suas fés e a democracia. “O exercício da democracia exige liberdade”, dizia uma faixa. Além de pedirem “liberdade”, religiosos que protestaram hoje em Brasília se colocaram “contra o comunismo”.Houve ainda quem levasse a bandeira do Império e de Israel.
Participantes fizeram orações e manifestaram apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A maioria usava máscaras de proteção no rosto, mas parte não. Duas pessoas também seguravam faixa pedindo “intervenção militar com Bolsonaro no poder”. Um golpe de Estado é inconstitucional.
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