300 agentes de proteção
A Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República, responsável pela proteção do Chefe do Governo, criada em janeiro, enquanto acontecia a “desbolsonarização” do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), será permanente. Hoje, 110 policiais federais integram o bloco, onde 30% são mulheres. Até o final do ano, com novas turmas formadas em treinamentos específicos na segurança presidencial, serão 300 agentes. O GSI esvaziado fica responsável pela guarda do Palácio do Planalto e em eventos com participação de Lula fará a segurança até o entorno do elevador. A área próxima do presidente fica a cargo da Secretaria Extraordinária. O GSI também perdeu a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) transferida para Casa Civil, sob comando de Rui Costa.
Mais em maio
A Globo está demitindo, de uma só penada, cerca de 50 jornalistas, dentro de seu plano de enxugamento da emissora e extinção de salários altos. O procedimento é inicial: em maio, no mesmo departamento, haverá nova lista. Oficialmente, a emissora distribui comunicados dizendo que se trata de uma reestruturação incluída num novo tipo de modelo empresarial. Não é bem assim: é mesmo para reverter prejuízos. Em 2020, o faturamento caiu de R$ 1,5 bilhão para R$ 764 milhões; em 2021, teve um prejuízo de R$ 174 milhões. Na virada do século, o faturamento era de R$ 12,8 bilhões e em 2010, desabara para R$ 2,7 bilhões.
Vivendo nas ruas
O Brasil tem 206 mil pessoas vivendo nas ruas – e de novembro para cá houve um aumento de 7,4%. O Estado de São Paulo registra 86,7 mil pessoas em situação de rua, o equivalente a 42% do total do país e a cidade mais rica do país, São Paulo tem 52,2 mil pessoas vivendo nas ruas. O número aumentou 8,2% de novembro para cá e é o maior já registrado na capital paulista. São dados de fevereiro do Cadastro Único, disponibilizados pelo Ministério da Assistência Social, Família e Combate à Fome (hoje, o país tem 33 milhões de famintos).
Mega almoço
Josué Gomes, presidente da Fiesp, está organizando um mega almoço para Fernando Haddad, ministro da Fazenda, reunindo as classes produtoras. Quer colocar mil empresários no recinto (será em São Paulo, como pode se prever) e na ocasião, Haddad explanaria sobre a reforma tributária. A tendência é que a maior parte dos presentes acabe aplaudindo o ministro. Nos tempos da ditadura militar quem recorria à almoços e jantares com ministros da área econômica, era Teophilo de Azeredo Santos, então presidente da Federação Nacional dos Bancos (Febraban).