Uma produtora rural de 43 anos, deixou seu veículo em um lava jato por volta das 8 horas da manhã, deixando sua camionete Hilux 2011 para a prestação do serviço. Segundo J. C., após uns quarenta minutos recebeu uma ligação do funcionário do estabelecimento pedindo para aumentar o valor da lavagem para R$ 180,00 e concordou com o pedido.
No início da tarde ela passou em frente ao local e não viu seu veículo e questionou uma senhora que estava no local, que alegou não ter sido a responsável pelo recebimento do veículo e portanto não teria responsabilidade pelo mesmo.
Quando ela ligou para o número que havia pedido o ajuste no valor da lavagem tocou no bolso do homem que dizia ser o responsável pelo local mas que não teria nada a ver com o recebimento da camionete. Foi então que ele conseguiu contato com o funcionário que teria saído com o veículo. Cinco horas após ter entregue seu carro, o funcionário retornou com a Hilux suja e com os bancos e retrovisores ajustados ao motorista que conduzia. O condutor do carro era menor de idade e se disse sobrinho do proprietário do Lava Jato, alegando que havia ido buscar um familiar.
“Deixei o meu carro para lavar, manusear dentro do pátio, e depois de 5 horas eu encontro sujo, em poder de um menor com 16 anos”, afirmou J. C.
A polícia militar se recusou a registrar a ocorrência pois devido à demora, quando chegaram o veículo já se encontrava no local.
“A gente se assusta com a capacidade e com a tamanha irresponsabilidade do estabelecimento, das pessoas que estão ali servindo, e com a situação toda. A gente está sendo vítima de todos os lados”, desabafou a produtora rural que reclama por não ter sido atendida pela polícia mesmo tendo seus direitos violados claramente, inclusive com testemunhas.