O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou na noite desta sexta-feira (13) o pedido da acatou o pedido apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e incluiu Jair Bolsonaro nas investigações do inquérito que apura os atos terroristas nas sedes dos três poderes, em Brasília no último dia domingo (8).
De acordo com a representação, ao postar vídeo no dia 10 de janeiro em suas redes sociais questionando a regularidade das eleições presidenciais de 2022, o ex-chefe do Executivo estaria incitando publicamente a prática de crime. A postagem foi apagada logo após tomar grande repercussão, no dia 11 de janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes ainda destacou que:
“Observa-se, como consequência das condutas do ex-Presidente da República, o mesmo modus operandi de divulgação utilizado pela organização criminosa investigada em ambos os inquéritos anteriormente mencionadas, com intensas reações por meio das redes virtuais, pregando discursos de ódio e contrários às Instituições, ao Estado de Direito e à Democracia, circunstâncias que, em tese, podem ter contribuído, de maneira muito relevante, para a ocorrência dos atos criminosos e terroristas tais como aqueles ocorridos em 8/1/2023, em Brasília/DF”.