“Bendita és tu entre as mulheres” (Lc 1,42).
A Igreja católica inspira-se na Bíblia para celebrar o culto mariano. Apesar de uma presença discreta nas Sagradas Escrituras, Maria aparece nos três grandes momentos que constituem o mistério cristão: Natal, Páscoa e Pentecostes.
A Lumen Gentium tem orientações claras sobre a piedade mariana. Apresenta Maria como “Advogada, Auxiliadora, Socorredora e Medianeira”, mas isto “se entende de tal modo que nada derrogue, nada acrescente à dignidade e eficácia de Cristo, o único Mediador” (LG, 62). Os exercícios de piedade dirigidos à Maria devem salvaguardar os valores essenciais do cristianismo: nossa relação primeira é com a Santíssima Trindade.
A piedade Mariana tem também elementos que servem como base, que são os dogmas. O dogma é uma afirmação de fé formulada como doutrina, é uma luz no caminho de nossa fé que o ilumina e o torna seguro. A Igreja afirma quatro dogmas marianos: Maria, Mãe de Deus, a sua Virgindade, Imaculada Conceição e a Assunção de Nossa Senhora.
O dogma da Assunção celebra a glorificação de Maria em corpo e alma. Aquela que é Mãe de Deus, sempre Virgem e Imaculada, está no céu, cheia de graça e luz. Como está no trono celeste, pode interceder por nós.
Na Assunção de Nossa Senhora, a liturgia nos oferece a passagem que narra a visita de Maria à Isabel (Lc 1,39-45). Ela é a Arca da Nova Aliança, nela habita o Verbo Encarnado, o Pão da Vida e o verdadeiro Sacerdócio de Deus. Logo após as palavras de saudação de Isabel, Maria reza uma das mais belas orações da Bíblia, que chamamos de Magnificat. O hino possui o olhar de Maria sobre Deus (Lc 1,46-50) e o olhar de Deus sobre nós (Lc 1,51-55).
Maria dirige-se a Deus e o chama de Senhor. É uma atitude de referência, respeito e adoração, mas ao mesmo tempo, é um Deus próximo. É o “meu salvador”, diz ela. Nessa luz de Deus, ela se olha como serva. Por isso, o Senhor vê a sua humildade, escolhe-a e a glorifica.
Deus olha a humanidade: dispersando os soberbos de coração, derrubando do trono os poderosos e despedindo os ricos de mãos vazias; elevando os humildes, enchendo de bens os famintos e socorrendo a Israel. Derrubar os poderosos e dispersar os soberbos não é castigo, mas condição de salvação .
Para Maria, o Reino já veio. Ela nos ensina a olhar o mundo com os olhos de Deus: com compaixão. Sua oração é um convite à conversão, pois também corremos o risco de olhar os outros com soberba e poder. Devemos descer do trono da vaidade, do orgulho e do egoísmo e, com humildade, reconhecer que precisamos de Deus e uns dos outros.
Na festa solene da Assunção de Maria, rezamos e pedimos por todos os consagrados e consagradas.
Nossa Senhora da Glória, rogai por nós.
Dom Paulo.
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