O Hospital Estadual de Franca, que está praticamente pronto em sua parte predial, terá bons efeitos na cidade não somente pelo aumento na capacidade de atendimento, mas também na geração de empregos para trabalhadores na área da saúde, diretos e indiretos.
A estimativa é que mais de 1,3 mil vagas sejam abertas, para profissionais da medicina, enfermagem, fisioterapia, fono, assistência social, terapia ocupacional, entre outras áreas.
O vereador Daniel Bassi, presidente da Câmara Municipal de Franca, foi um dos protagonistas na vinda do hospital para a cidade e tem acompanhado o andamento das obras desde o anúncio pelo governo do Estado. Ele garantiu que o número de vagas será muito relevante.

“Entrei contato com outros hospitais públicos, como o de Cruzeiro, no Vale do Paraíba, que tem 210 leitos e 1,2 mil funcionários e Serrana, ao lado de Ribeirão, com 74 leitos e 500 funcionários. Em média, são gerados seis vagas de empregos na área da saúde por leito, portanto, com os 225 que teremos aqui, vão se abrir perto de 1350 empregos diretos”, afirmou Daniel Bassi.
Outras vagas serão geradas também de forma indireta, segundo Bassi. “Os serviços de higiene e limpeza, copa e portaria, entre outros, também costumam ser terceirizados e vão gerar centenas de outras oportunidades”, explicou o presidente da Câmara.
Gestão hospitalar
Daniel Bassi também comentou sobre a questão da gestão do hospital público de Franca. “O prefeito Alexandre Ferreira citou em suas redes sociais os nomes de OSs que podem fazer a gestão de nosso hospital, todas de renome, como Einstein, Sírio Libanês e Pio XII. Fiz uma postagem também explicando que conversei com todas elas, em novembro e dezembro do ano passado, para conhecer o trabalho que realizam em hospitais públicos e realmente é de excelência”, afirmou o vereador.
Bassi destacou que há alguns empecilhos, como a questão do tempo hábil devido aos três níveis de compliance do Einsten, a limitação geográfica em 270 quilômetros do Sírio para assumir gestões e o foco do Pio XII em tratamento oncologico e não hospital geral. “Mas acredito que não tenha porta fechada, com nosso trabalho, o apoio do prefeito, tudo pode dar certo. O chamamento de Franca será certamente avaliado por todas as OSs de grande porte”, avaliou o vereador.

Daniel Bassi ainda afirmou ter visitado outras instituições sociais de saúde de renome que também poderão se interessar pelo chamamento.
“Acrescento nessa lista citada pelo prefeito Alexandre outras entidades capacitadas que conhecemos e visitamos, como a Faepa, que administra o HC de Ribeirão e o hospital público de Serrana, e o Instituto Sócrates Guanaes, que gere hospitais estaduais com excelência em Caraguatatuba, São José dos Campos e Itanhaém”, disse Bassi, que concluiu.
“Vamos acompanhar com total atenção a abertura do chamamento público pelo Estado, pois queremos que a gestão de nosso hospital público, pelo qual tantas mãos brigaram, tenha uma administração aberta a resolver e minimizar problemas, de forma eficiente e transparente”.