Acusada de atear fogo no marido em julho do ano passado, Milleny Paula Ribeiro Pacheco, de 36 anos, foi condenada, nesta quinta-feira (20), a dois anos e cinco meses de prisão em regime semiaberto.
Na decisão, o juiz Leonardo Breda determinou que, por estar presa desde a época do crime, ela poderá aguardar o trânsito em julgado — que é quando a decisão judicial se torna definitiva — em liberdade.
Ao g1, a defesa de Milleny informou que o crime ao qual ela era julgada foi desclassificado de tentativa de homicídio para lesão corporal.
“Obtivemos êxito no júri, com a desclassificação da tentativa de homicídio para lesão corporal com aplicação do regime aberto. Mais uma vez, justiça restabelecida e Milleny foi coloca em liberdade”.
O caso aconteceu no dia 20 de julho de 2024. Câmeras de segurança flagraram o momento em que Milleny e o então marido, Hélio Anísio Rodrigues, de 58 anos, aparecem na rua e parecem discutir.
Ela, então, joga algo no homem e o fogo se alastra pelo rosto, pelos braços e pelo peito.
À época do crime, a mulher chegou a dizer à polícia que a própria vítima tinha jogado combustível no corpo. Nas imagens é possível vê-lo tentando apagar as chamas pelo corpo.
Ele chega a retirar a roupa para se livrar do fogo enquanto Milleny fica na porta da casa, assistindo a cena. Na sequência das imagens, ela entra para a residência e volta com um balde de água para apagar o fogo das peças que foram jogadas na rua.
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Mulher é presa suspeita de atear fogo em marido, em Ituverava (SP) — Foto: Câmera de segurança
Homem foi socorrido com queimaduras graves
Hélio foi socorrido e encaminhado, inicialmente, à Santa Casa de Ituverava. Depois, ele foi transferido a um hospital especializado para tratar os ferimentos. A vítima teve queimaduras em 40% do corpo e sobreviveu.