Bloqueado lá fora
No domingo (7), uma decisão do STF chamou a atenção do mundo todo: Elon Musk, dono do X (anteriormente, Twitter), enfrenta agora um inquérito sob acusações de obstrução de Justiça e outros delitos. À frente dessa ação, está o ministro Alexandre de Moraes (STF), já se preparando para um eventual bloqueio no X no Brasil, caso Musk avance na guerra contra ele carregando nas críticas, que já ganhou matéria até no The New York Times. Em diversos países, a rede social está bloqueada. Desde a China que restringe o acesso a várias plataformas desde 2009 até a decisão da Rússia de bloquear o X em meio a conflitos. Na lista, estão também Mianmar, Coreia do Norte e Turcomenistão.
Nos smartphones
A plataforma de Elon Musk é a sexta mais popular nos smartphones dos brasileiros. Seu aplicativo está em 29% dos celulares, atrás de Instagram (91%), Facebook (61%) e TikTok (41%). Mais: o X tem direcionado o debate público pela presença de jornalistas políticos, acadêmicos e influenciadores, o que provocaria um grande impacto num possível encerramento de suas atividades no país. Por outro lado, mudanças implementadas na rede sob gestão de Musk, como a redução de conteúdos, afastaram recentemente, usuários no Brasil e no mundo. Analistas decretam que a rede social está longe das preferências dos brasileiros e está perdendo usuários em todo o mundo.
Mais chineses
Dirigentes da estatal chinesa Jinneng tem mantido conversações com Alexandre Silveira (Minas e energia) e assessores. A própria embaixada da China no Brasil atuou diretamente na costura entre as duas pontas. A Jinneng quer investir em geração eólica e solar e em projetos de hidrogênio verde no país. A estatal é responsável por um dos maiores projetos de transição energética em curso na China: a instalação de um megacomplexo de US$ 8 bilhões na província de Shanxi, que combina turbinas eólicas, painéis fotovoltaicos e super bactérias de lítio.