“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5,20).
Jesus não veio “abolir a Lei e os Profetas”, mas “dar-lhes pleno cumprimento”. Os mandamentos devem ser observados: quem assim o fizer, “será considerado grande no Reino dos Céus” (Mt 5,17-19). Ele revela o essencial da Lei: a prática do direito, da misericórdia e da fidelidade ( Mt 23,23). Somente assim, poderemos superar a justiça dos escribas e fariseus.
A Le ensina que não se deve matar (Mt 5, 21). Jesus vai além: não se pode nem ficar com raiva dos outros. Às vezes um gesto ou uma palavra inconvenientes, podem destruir alguém. Na justiça do Reino, a vida é defendida na sua totalidade. O relacionamento com os irmãos e irmãs deve ser íntegro e total, no respeito à sua vida e pessoa. A medida para esse relacionamento é o amor e o perdão.
A Lei ensina que não se deve cometer adultério” (Mt 5, 27). Para Jesus, homem e mulher têm a mesma dignidade que deve ser respeitada. Também o amor é o laço da perfeição e a medida na união conjugal.
A Lei ensina que não se deve jurar falso” (Mt 5,33). Jesus pede sinceridade e integridade nas relações. Na justiça do Reino a verdade está acima de qualquer interesse.
A Palavra pede discernimento: saber escolher bem, de acordo com a vontade de Deus, que coloca diante de nós a vida e a morte, o bem e o mal ( Eclo 15,16-21). Escolher bem é optar pela sabedoria que vem de Deus (2Cor 2,6-10).
Minhas orações a todos.
Dom Paulo.
