Projeto de autoria do prefeito Alexandre Ferreira(MDB) que define reajuste salarial para os servidores públicosw municipais de Franca deverá ser discutido e votado pelos vereadores na sessão desta terça-feira, 25.
A proposta já gerou debates entre os vereadores, que criticaram a falta de diálogo e a desvalorização dos servidores.
Dentre os principais pontos do projeto, destaca-se a concessão de um aumento de 4,87% aos servidores públicos municipais das Administrações Direta, Indireta e Fundacional, referente ao período de 01 de março de 2024 a 28 de fevereiro de 2025. O reajuste visa garantir a manutenção do poder de compra dos servidores, alinhando-se às diretrizes constitucionais.
Além disso, o projeto prevê a manutenção do Auxílio Alimentação, de caráter indenizatório, representado pelo Cartão Alimentação no valor de R$ 1.036,00, para os servidores da Administração Direta, no período de 01 de maio de 2025 a 30 de abril de 2026. O benefício tem como objetivo auxiliar os servidores no custeio de despesas básicas.
Outro ponto relevante da proposta é o valor do abono escolar, que será concedido no ano de 2026 no valor de R$ 386,04. O benefício é destinado a auxiliar os servidores com despesas relacionadas à educação de seus dependentes.
Para atender às despesas decorrentes das medidas propostas, o Poder Executivo poderá suplementar o Orçamento vigente do Município em até R$ 24.630.000,00 .
Servidores em estado de greve
Discordando dos valores impostos pela gestão Alexandre Ferreira, que estão abaixo dos reivindicados pelo Sindiserv (Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais de Franca e Região), que solicitou um aumento real de 4,13%, além da inflação de 4,87%, totalizando um reajuste de 9% no salário, cerca de 150 servidores reuniram-se em assembléia no último sábado, 22, e decidiram declarar estado de greve, podendo paralisar as atividades numa próxima etapa. Além disso, para o cartão-alimentação, é reivindicado o valor de R$ 1.340. Os sindicalistas concordam com o reajuste de 5% no abono escolar, mas querem a criação de um vale-refeição no valor de R$ 15 por dia trabalhado.
Para que o projeto seja aprovado é necessário maioria simples, ou seja, oito votos favoráveis.