Uma denúncia levou a reportagem do Fato no Ato a prédio abandonado na rua Modestino Gomes, que tem servido como local de uso de drogas e outras atividades ilícitas, por frequentadores.
A denunciante (M. G. – 53 anos), uma autônoma moradora da região do bairro Santo Agostinho, relatou que a circulação de pessoas é frequente, independente de dia e horário, e que alguns usuários de drogas coagem os moradores nas imediações.
O repórter policial Alexandre Silva foi até o local e verificou que o barracão abandonado, onde antes funcionava uma igreja, se encontra depredado, tomado por lixo, mato e sujeira, além de materiais queimados.
De acordo com o relato de moradores, o barracão é uma propriedade particular, sem vigilância ou manutenção, e que a infestação de animais peçonhentos e ratos é grande, devido ao acúmulo de lixos. Foi informado que o local é também usado como esconderijo de materiais roubados e frequentado por casais para práticas libidinosas.
“Já fomos na prefeitura, ligamos várias vezes na vigilância sanitária, a imobiliária à qual estava vinculada o barracão disse que não é mais responsável pelo imóvel e não pode ceder o contato dos proprietários.” – disse M. G.
Diante da inércia da prefeitura, os moradores estabeleceram a vizinhança solidária e instalaram câmeras em todo o bairro para acompanhar a segurança do local, mas reclamam que não podem controlar o acesso de pessoas ao prédio, o que tem aumentado devido à falta de repressão da polícia e fiscalização das autoridades competentes.
*Reportagem: Alexandre Silva e Marcela Barros