O policial militar Douglas Teixeira, de 29 anos, suspeito de ter matado a ex-mulher, a analista contábil Thabata Gonzales, de 34, decidiu se apresentar à polícia no início da tarde desta sexta-feira (19) e chegou na sede da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Franca, acompanhado de seu advogado, Rafael Sousa Barbosa.
Teixeira, que teve a prisão temporária de 30 dias decretada, foi direto para a sala de depoimentos, mas não falou nada sobre o crime. Apenas que teria jogado a pistola PT 380 utilizada no feminicídio, no Rio Canoas, entre Franca e Claraval (MG).
Após ser submetido ao exame de corpo e delito, o policial militar foi encaminhado ao presídio especial Romão Gomes, em São Paulo. Ele deve voltar a Franca em breve para dar sua versão dos fatos do crime passional. O laudo do IC (Instituto de Criminalística) deve ficar pronto nos próximos dias.
Teixeira estava sendo procurado pelas autoridades policiais desde quinta-feira (18), quando Thabata foi encontrada morta dentro de um carro estacionado na chácara dos pais dele, localizada próximo à Rodovia Tancredo Neves.