O vereador Gilson Pelizaro (PT) abordou vários temas durante sua fala na manhã desta terça-feira, 31 de maio, durante uso da Tribuna na 18ª Sessão Ordinária na Câmara de Franca.
Ele iniciou falando sobre a situação da Escola Estadual Nadeide Scarabucci na região da Vila São Sebastião e citou ofício feito pelo Conselho Municipal de Educação. ‘Quando o prédio foi entregue do Estado à Prefeitura estava em condição de uso, e não justificaria construir um novo prédio, mas eu o vereador Marcelo Tidy (União) estivemos com o secretário de planejamento Nicola Rossano Costa e os engenheiros, e foi detalhado o plano com relação ao prédio’ disse Gilson.
E acrescentou ‘mesmo entregando a chave em condição de uso do prédio, ele teria que ser adequado e modernizado para dar uma dignidade para quem vai estudar lá (…) a entrada dos estudantes não tinha cobertura, os banheiros colocados em locais inadequados, falta de ventilação nas classes e isso eu sei porque estudei lá, precisava ser melhorado’.
O vereador ainda comentou sobre o orçamento apresentado para realização das obras e enfatizou ‘a diferença entre a reforma e uma nova construção, era muito pequena, então eu acho que foi acertada a decisão da Administração Municipal em colocar em uma arquitetura mais moderna, um prédio que vai servir por muitos anos aquela comunidade com dignidade’
Pelizaro ainda enalteceu o trabalho da Câmara de Franca com as cobranças por requerimentos e informações à respeito do tema. Mas lembrou ‘isso não tira determinadas responsabilidades com relação ao prédio, a segurança do prédio deveria ter sido mantida, até porque algumas coisas que foram deterioradas poderiam ter sido reaproveitadas’
E criticou ‘o vandalismo tomou conta do prédio e isso era uma coisa que o Poder Público não poderia aceitar’. E reforçou ‘eu pedi o projeto porque quero acompanhar a construção’.
Gilson também falou sobre as manifestações feitas em Plenário pelos representantes da comunidade LGBTQIA+ e se solidarizou ‘realmente uma cidade desse tamanho deveria ter uma representação LGBT na Câmara por que não? Só que isso independe somente do movimento e isso precisa de organização política’
Pelizaro comentou sobre outros municípios como, por exemplo, Araraquara que contou com parlamentares representantes da comunidade. Com relação as críticas e cobranças feitas em Plenário o vereador rebateu ‘não é verdade que essa Câmara não se manifestou tempos atrás, se manifestou e democraticamente foi votado e rejeitado o projeto. Uma pena, mas eu queria deixar essa situação colocada’
O vereador falou sobre os casos de violência registrados na cidade e lamentou ‘a violência ocorrida nesse período de Expoagro não tem precedentes, dois carros queimados, uma mulher agredida num camarote, violência com uma transexual, uma facada numa pessoa que foi assistir show e não sabe de onde veio e tomou 23 pontos’
E ressaltou ‘vamos aos culpados, não adianta falar que não tem (…) do lado de fora, as forças de segurança do Governo do Estado principalmente a Polícia Militar que tem que fazer o preventivo e a gente sabe que não é por causa dos seus profissionais, ao contrário, é pela falta de profissionais, pela falta de estrutura e o sucateamento do Governo do Estado e estamos falando do segundo maior orçamento do Brasil. Agora lá dentro, uma festa que cobra R$ 9 um refrigerante, R$ 10 um espetinho, R$ 10 uma cerveja, R$ 20 um lanche, esse custo tem que ter segurança de qualidade’
E criticou ‘foi uma festa popular com preço de elite (…) pagaram R$ 90 para os seguranças, qual é a qualidade, que profissional que tem qualidade, tem curso, tem treinamento vai trabalhar por R$ 90 na Expoagro. Sem estrutura, sem uniforme, sem qualificação, dá nisso’
E concluiu ‘pelos preços que foram cobrados na Expoagro deveria ter sido tudo de qualidade devolvido para o cidadão’.
Qualidade dos seguranças
O vereador Della Motta (PODE) concordou com Pelizaro quanto à falta de segurança na Expoagro. ” Aqueles promotores de evento não se preocuparam com a qualidade dos seguranças. Eles se preocuparam com a quantidade de seguranças. Quando se faz um evento de grande porte é necessário uma empresa de segurança pelo local e esta empresa de segurança tem de estar cadastrada na Polícia Federal, porque é a própria PF que tem de fiscalizar. Quando Gilson (Pelizaro) fala que não teve uniforme, não teve nada, já é mesmo pra abolir a situação. Este é o grande problema (…) quando vão adolescentes acompanhados dos pais, eles imaginam que o evento terá uma segurança de qualidade e excelência(…), quando se projeta a parte de segurança, tem de ter bastão para identificação de metais, um portal para este pessoal passar, e quando não tem tudo isso, vai na mão, tem de fazer uma busca pessoal com excelência, porque lá dentro tem mulheres, todos os gêneros estão lá dentro (…) temos de saber qual a qualidade destes prestadores de serviço na área de segurança, na questão patrimonial”.
Ouça o que disseram os vereadores Gilson Pelizaro e Della Motta:
Com informações da Comunicação Institucional da Câmara