De novo
O presidente Jair Bolsonaro, pela segunda vez, recorreu ao ex-presidente Michel Temer pedindo que ele atuasse junto a senadores do MDB para que aprovassem o nome de André Mendonça para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal. Temer atendeu o pedido e Mendonça foi aprovado com ajuda dos senadores medebistas.
Alternativa
Depois das prévias do PSDB, o candidato derrotado Eduardo Leite iniciou um processo de fritura de João Doria, após recusar ser o coordenador de sua campanha ao Planalto. Leite recomendou que “busque um candidato a presidente” porque “o país precisa encontrar uma alternativa à polarização”. Em outras palavras, quis dizer que o candidato do PSDB deveria ser outro, do partido ou de uma aliança. Doria se fez de desentendido.
Enchendo a barriga
O cunhado de Gilmar Mendes, Chiquinho Feitosa, que assumiu o cargo de senador no lugar de Tasso Jereissati, licenciado por quatro meses, está aproveitando para encher a barriga, diz a Crusoé. Em apenas 34 dias, Chiquinho entregou ao Senado seis notas fiscais e pediu ressarcimento total de R$ 4.508,20 por gastos com alimentação. A primeira refeição bancada com a cota parlamentar aconteceu em novembro, na data da posse. Na ocasião desembolsou R$ 1.462 no restaurante português Manuelzinho.
Nem 10 minutos
Em conversa com apoiadores, Jair Bolsonaro voltou a atacar o ex-juiz Sérgio Moro e disse que o pré-presidenciável “Não aguenta 10 minutos de debates”. E tentou explicar: “O Moro, quando era ministro da Justiça, falou que podia ser mais rígido, me peitar mais durante a questão da portaria das armas. Como o cara vai trabalhar comigo sabendo que eu sou armamentista e depois trabalhar contra o porte de armas? Descobri isso mais tarde. Tem que ter caráter. E tentou copiar meu ‘Brasil acima de tudo e Deus acima de todos’ com ‘O povo acima de tudo’”.
Fugiu de todos
O general Santos Cruz, que conhece Bolsonaro há décadas, descreve seu caráter medroso ao dizer que Sérgio Moro “não aguenta dez minutos de debate”. Santos Cruz lembra que ele é quem fugiu dos debates em 2018 “e vai fugir novamente em 2022”.
Filiação
O ato de filiação de Deltan Dallagnol ao Podemos acontece amanhã, em um hotel de Curitiba, a partir das 11h. Outras lideranças também devem entrar no partido. O evento contará com a presença de Sérgio Moro, da presidente nacional do Podemos, Renata Abreu e dos senadores Álvaro Dias, Oriovisto Guimarães e Flávio Arns.