Outros
Bolsonaro não estará sozinho na nova casa. Junto com ele, vão para o PL o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Outros aliados que possuem mandato no Legislativo, mesmo os licenciados, prometem se filiar ao PL, assim que a janela partidária for aberta, em abril. É o caso de Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho. E o titular da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, deve seguir o mesmo caminho.
Redutos
Cumprindo agenda de viagens no Brasil e no exterior, Lula ainda não agendou encontros políticos nos três estados do Sul. Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina deram vitória expressiva a Bolsonaro em 2018 e ainda são redutos importantes do bolsonarismo. O staff do petista teme por sua segurança nesses estados.
Mais tranquila
Aliados do ex-governador Geraldo Alckmin acham que ele deve formalizar a desfiliação do PSDB na semana que vem. Terá mais um tempo para decidir se disputa o governo de São Paulo pelo PSD (ou União Brasil) ou se topará ser vice de Lula. Muitos acham que o flerte pode ser prejudicial caso Alckmin opte por concorrer a vice-presidente com Lula. Mas, ele acha – só não fala – que a necessidade de derrotar Bolsonaro está acima das divergências com o petista. E a disputa federal como vice seria mais tranquila do que a estadual para o ex-governador.
Plano econômico
A cada dia que passa, uma mudança. João Doria disse, logo depois de sair vitorioso das prévias do PSDB, que teria “seis assessores” (três homens e três mulheres) para criar um plano de governo para sua campanha. No dia seguinte, apontou Henrique Meirelles, atual secretário da Fazenda do Estado, como responsável pela área. E no terceiro dia, baixou para “quatro assessores” (dois homens e duas mulheres) para o projeto de governo e Meirelles seria “um dos homens”.
Salário
A partir do mês que vem, Sérgio Moro vai ganhar um salário de R$ 22 mil (valor líquido de R$ 15 mil) do Podemos, como pré-candidato à Presidência da República. A prática não é nova. Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT) também ganham salários de suas legendas. O salário de cada um é de R$ 27 mil brutos. Com os descontos, R$ 22 mil líquidos. Um executivo da consultoria Alvarez & Marsal na função que Moro ocupava, ganha R$ 1,7 milhão por ano.
