Déa Lúcia Amaral afirmou nesta sexta-feira, 8, ter rejeitado o convite para participar da cerimônia de encerramento da CPI da Covid-19 no Senado.
A mãe de Paulo Gustavo avaliou que a comissão virou um palco político e que ela se recusa a “bater palma para Renan Calheiros”.
“Bater palma para Renan Calheiros? Só se eu fosse muito louca. Só se fosse para o Paulo Gustavo ressuscitar e dizer: ‘Mãe, vou dar na sua cara!” Disse ela, em entrevista a Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
Déa Lúcia lamentou a forma com que usam o nome de seu filho politicamente, e afirmou ter se decepcionado com a comissão.
“Como usam o nome dele é impressionante. Se precisarem de mim para uma campanha séria, para crianças e para idosos, eu vou. Pode me telefonar. Para política, não. Achei que seria uma CPI séria, mas não foi. Não vai dar em nada, vai acabar em pizza.” Previu.
A mãe de Paulo Gustavo declarou que se posicionará segundo suas convicções políticas no momento certo nas suas redes.
“Não vou participar de jeito nenhum. Essa CPI virou uma CPI política, comandada por Renan Calheiros e Omar Aziz. Você acha que é séria e que vai dar em alguma coisa? Já estão em ano eleitoral. Não vou me prestar a isso. Vou fazer meus discursos no momento certo, nas minhas redes, e como fiz no Criança Esperança e no programa da Ana Maria.” Acrescentou.
Déa contou ainda ter sido convidada para ser candidata ao Senado, mas não revelou por qual partido.