O importante papel do jornalista, como aquele que busca a notícia e a reproduz de alguma forma para que chegue ao maior número de pessoas, é de grande relevância para o mundo e deve ser tratado com respeito e ética e com o propósito de informar sem influenciar no conteúdo de fato.
Com o advento da tecnologia e a evolução da internet e redes sociais nos últimos 20 anos, o cenário profissional vem se moldando em formatos que requer cada vez mais empatia por parte dos profissionais bacharéis, visto que em 2009 o STF determinou que para essa profissão não fosse mais exigido um diploma universitário.
Um balde de agua fria para universitários que estavam cursando, e outros que sonhavam com a profissão.
Fato é que, a exigência deixou de ser um problema para as empresas que só podiam contratar quem tivesse diploma e registro em órgão representativo, abrindo espaço para um jornalismo de experiência, profissionais de áreas específicas, quais sejam: jogadores, médicos, advogados, economistas, etc.
Jornalistas que de fato tinham formação em áreas importantes da informação que o público busca, profissionais com fácil comunicação, e mesmo não tendo cursado a faculdade de jornalismo, expressam com propriedade a informação sobre sua especialidade.
Em tempos de redes sociais, em um período de pouco mais de 20 anos, passamos pelo Orkut, MSN, ICQ, época em que instagram era artigo de luxo para usuários de Iphone.
Hoje vivemos a era do 5G, da evolução onde Facebook, Instagram e Whatsapp se transformaram em META, que visa integrar pessoas e o mundo através de algoritmos e inteligência artificial.
O TikTok virou mania e pessoas que eram introvertidas até pouco tempo, estão se tornando conhecidos no mundo por meio da tecnologia.
A profissão Influencer Digital está em alta, e existem pessoas com milhares de seguidores, utilizando essa credibilidade conquistada para levar entretenimento, notícias, ou para vender produtos e serviços de parceiros.
De acordo com a Influencer, Colunista e Jornalista do Portal Fato no Ato, Karla Migani:
“O jornalismo evoluiu, as pessoas se identificam com histórias e fatos que buscamos e checamos para apresentar, e não adianta ter faculdade se não souber estar na horizontal, junto com os leitores, falando a mesma língua. Não existe mais relação vertical. Somos todos colaboradores no compromisso da informação.”
Para a advogada, ativista da causa animal, influencer e Colunista do Portal Fato no Ato:
“O papel do jornalista é de informar de forma isenta, e agir como um construtor, gosto de construir pontes não de erguer muros, estar ao lado do nosso seguidor sempre.”
O tempo apresenta mudanças, ou evoluímos juntos na velocidade que as mudanças se apresentam, ou só nos restará o mi mi mi, e a intolerância com os novos profissionais que se apresentam.
A HISTÓRIA DO JORNALISMO
O jornalismo é uma das profissões mais antigas ainda existentes. Um dos primeiros jornais que se tem conhecimento é o Acta Diurna, que foi criado em 59 a.C. por Júlio César. Ele queria informar as pessoas sobre o que estava acontecendo no império e o periódico noticiava coisas como campanhas militares, julgamentos e execuções.
Mas foi com a invenção da prensa por Gutemberg, em 1447, que surgiram os jornais modernos como conhecemos hoje, mas eles não eram impressos todos os dias. Com o passar dos anos, em 1609, o jornal alemão Avisa Relation oder Zeitung começou a fazer publicações periódicas.