O Grupo Santa Casa de Franca participou na manhã do dia 9 de junho de 2022 de uma reunião para apresentar propostas para viabilizar a adequada criação de novos leitos.
Inicialmente foi preciso explicar que a criação de novos leitos não depende do Grupo Santa Casa, mas sim do Ministério da Saúde comprar e principalmente habilitar estes novos leitos.
Quanto à capacidade de abertura de novos leitos seria possível abrir 10 leitos no Hospital do Coração, pois há espaço físico para tanto, mas esta proposta precisa de investimento e custeio por parte do Gestor, já que ter o espaço físico é diferente de ter o leito pronto e funcionando.
Também foi solicitado que os hospitais da região se manifestem sobre quantos leitos teriam capacidade de abrirem, pois, por exemplo, apenas o Grupo Santa Casa manteve leitos chamados de “legado Covid-19”, sendo 11 leitos de UTI Adulto e 1 leito de UTI infantil, 12 no total geral – com relação à Covid-19.
A proposta principal apresentada para atender à atual demanda seria com a abertura de pelo menos 50 leitos, e o modelo seria via Organização Social de Saúde, pela qual o Grupo Santa Casa de Franca exerce a gestão do AME de Franca e de outras 4 unidades no estado de São Paulo: Casa Branca, Taquaritinga, Campinas e Avaré, sendo todas administrados neste formato proposto de contrato de gestão. O Grupo Santa Casa inclusive tem sido procurado para gerenciar outros hospitais, sendo que esta modalidade poderia ser ampliada utilizando-se estruturas já existentes em Franca e na região, abrigando leitos de média complexidade, o que serviria como saída para desafogar as UPAs e Prontos Socorros da nossa cidade, que se encontram constantemente lotados.
A proposta foi feita em reunião ao DRS 8 e agora está nas mãos da Secretaria do Estado de São Paulo via Departamento Regional de Saúde.
Tony Graciano, Presidente do Grupo Santa Casa, assevera que esta é uma opção muito viável, visto que os contratos de Gestão na modalidade como fazemos dos AMEs traz transparência, bons serviços e remunera os custos. A ideia de utilizar a estrutura existente em Franca e até na região para abrigar pacientes de Média Complexidade, seria uma saída de curto e médio prazo, que inclusive poderia resolver a demanda crescente atual até o novo hospital ficar pronto. Portanto esperamos que o Estado manifeste interesse neste modelo apresentado pelo Grupo Santa Casa de Franca, com as estruturas já existentes em nossa cidade e até na região, mas que possuam baixa ocupação hospitalar, conforme apresentado em reunião, a exemplo de Ipuã, Pedregulho, Patrocínio Paulista, entre todas as outras opções que existentes na cidade, concluindo o Presidente que esta seria a alternativa mais viável para abertura e manutenção destes novos leitos.