Ex-presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Gerasime Bozikis, o Grego, morreu aos 79 anos. A causa não foi revelada. Grego comandou a entidade de 1997 a 2009. Nascido em Atenas, o dirigente chegou ao Brasil aos 16 anos. Atuou como jogador de times como Sírio, Botafogo, Nova Friburgo, América e Tijuca. A informação da morte de Grego foi confirmada pela CBB.
Grego foi presidente da Federação de Basquete do Rio de Janeiro entre 1985 e 1996. Também foi diretor de basquete do Botafogo. Após a passagem pela CBB, Grego foi presidente da Consubasquet, instância máxima do basquete na América do Sul, e fazia parte do Comitê e Conselho de Ética da Fiba, instância maior da Federação Internacional de Basquete. Grego se candidatou novamente à presidência da CBB em 2013 mas foi derrotado.
Em 2009, ano em que deixou a CBB, Grego concorreu à reeleição, mas retirou sua candidatura pouco antes da votação. Na ocasião, Carlos Nunes, que tinha sido seu aliado, foi eleito. Grego tinha perdido apoio das principais federações estaduais. Ao deixar a CBB, Grego afirmou ter deixado R$ 1,5 milhão em caixa e um patrocínio de R$ 44 milhões por quatro anos com uma estatal. Na gestão Grego, as seleções brasileiras patinaram. A masculina não se classificou para três Olímpiadas (Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008). Foi uma época em que houve atrito do dirigente com principais jogadores da seleção – o resutado foram pedidos de dispensa de jogadores como Nenê. A feminina, bronze em Sydney 2000, foi quarta colocada em Atenas 2004 e penúltima em Pequim 2008.
Nas redes sociais, o Sesi Franca Basquete emitiu nota de pesar pela morte de Grego.
“O Sesi Franca Basquete lamenta profundamente o falecimento do ex-presidente da CBB, Gerasime Nicolas Bozikis.
Grego, como era conhecido, ficou no comando da entidade entre 1997 e 2009.
Nossos pêsames e sentimentos a toda família e amigos”.