O aumento de moradias improvisadas em praças e rotatórias da cidade tem chamado a atenção devido à falta de políticas públicas por parte da prefeitura, que deveriam dar respaldado a essas pessoas em condição de vulnerabilidade.
Comerciantes defendem que as autoridades responsáveis, como Ministério Público, polícia militar, guarda civil e assistência social do município deveriam atuar de forma mais repressiva quanto ao uso de espaço público, além de resguardar o direito de ir e vir das pessoas, que acaba sendo cerceado em certas ocasiões, quando há emprego ameaça e constrangimento dos transeuntes.
O vereador Gilson Pelizaro (PT) diz que há uma falha gigantesca do prefeito na área social, que não dá qualquer dignidade a essas pessoas carentes. Apesar de apoiar Alexandre Ferreira (MDB) na maioria de seus projetos, Gilson diz que:
“me parece que para esse tipo de ação o orçamento da prefeitura para esse ano foi até diminuído em relação ao ano passado. Então falta priorização da prefeitura para ajudar na área social, os projetos que estão sendo executados não estando sendo suficientes e não estão atendendo a necessidade pelo tamanho do problema que temos na cidade”.
Todavia o orçamento da prefeitura é aprovado previamente pelos próprios vereadores na Lei Anual de Diretrizes Orçamentárias, e a redução da destinação de recursos na área social poderia ter sido questionada pelos vereadores.
Recentemente, um grupo de empresários da região da Estação se reuniu para buscar providências em relação ao abandono que aquela região vem sofrendo, nos últimos anos, por parte das autoridades. Eles afirmam que o objetivo é fortalecer o comércio local, através de segurança e limpeza pública das ruas e praças, afinal a Estação é a parte da cidade que mais arrecada impostos.
As críticas contra o prefeito pioram por ele ter aumentado o orçamento cerca de 800% com gastos em publicidade, porém quanto a isso o vereador disse que ainda não foi feito nenhum questionamento ao prefeito, mas que pretende fazer uma solicitação de remanejamento dessa verba no decorrer do próximo ano. Segundo ele “eles fazem de uma forma que fica difícil analisar no orçamento e quando vai ver a coisa já aconteceu”. Isso porque esta verba também está prevista no orçamento, aprovada previamente pelos vereadores, e ao que parece os vereadores estão votando o orçamento da prefeitura sem analisar, dando aval para que Alexandre gaste como bem pretender.
*Reportagem: Alexandre Silva e Marcela Barros.