O repórter Alexandre Silva entrevistou o Prefeito da cidade de Criciúma Clésio Salvaro, PSDB, sobre sua atuação em reação ao morador em situação de rua.
De acordo com o prefeito a administração pública criou a Casa de Passagem e fomentam a campanha “Não dê esmolas, dê futuro”, e adotar uma política de tolerância mínima vem dando um ótimo resultado, “Ofereça serviço que ele vai embora”.
Clésio Salvaro da detalhes sobre a Casa de Passagem e como lidou com a interferência do Ministério Público nessa questão: “Aqui na nossa cidade nós implantamos uma política de uma cidade acolhedora, uma cidade hospitaleira, e temos uma casa de passagem pra hospedar essas pessoas, um dia, dois, no máximo três. Para que sejam encaminhados para o trabalho, oportunidade de trabalho tem, só não trabalha o malandro, o vagabundo, o vadio, como essa cidade nós não gostamos de malandro e de vadio, logo nós mandamos embora, e foi exatamente isso que a gente fez e continuamos fazendo, é um processo continuado. Esse pessoal que fica em sinaleiras, quase na sua totalidade estão ali pra alimentar o tráfico, comercializando, vendendo, consumindo, faturam entre 450 a 500 reais por dia, aqui na nossa cidade, então nós resolvemos dar um basta. Nas sinaleira aqui é terminantemente proibido e a casa de passagem aqui só fica quem de fato tem vontade de entrar no mercado de trabalho, não trabalho, aqui nós fomos ali oferecemos uma enxada, uma pá uma vassoura, um par de botas e um par de luvas, e as 7h da manhã de segunda a sexta, das 7h às 5 da tarde o caminhão passa, pega as pessoas e leva para o trabalho. Mas eu vou dizer pra você Alexandre, na primeira pegada que fizemos, tinha 27 pessoas na casa de passagem, desculpa, 29, no dia seguinte 27 foram embora, só dois ficaram, ou seja, tudo malandro, vagabundo que não querem trabalhar, e aqui veio o pessoal do Ministério Público, eu disse, se vocês acham que são bonzinhos, leva pra casa de vocês…” Disse o Prefeito Clésio em parte da entrevista.